Minha República Itajuipense
Minha República Itajuipense, nasceu
No Sequeiro de Espinho,
Depois Pirangi, desde ontem Itajuipe.
Entrecortada por serras,
Com nomes de madeiras fortes,
Tipos Vinháticos, Massarandubas,
banhadas pelo Rio Almada,
Lagos, das antigas lavadeiras,
Que singraram para
As terras do São Jorge dos Ilhéos.
Olhos nus, artérias sensíveis,
Amores indesejados,
Vindos dos que somente pensam em suga-la.
Vestindo-a de remendos,
Quando terias que estar
Vestida de sedas e cetim.
Triste republica,
Bailes da Ilha Fiscal, ilusões latentes,
Vazias, que me inspiram elegias
Em vez de Poesias.
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