segunda-feira, 11 de novembro de 2024

apoesiadeclaudioluz-Tanto quanto eu puder te amarei Amorzinha

 

Tanto quanto eu puder te amarei

 

Amorzinha!

 


Que venha o sol que bronzeará

Os nossos corpos, já morenos, com gosto de

Mar azul, que se perde no horizonte

Infinito, entre os ilhéos cheios de ilhotas

E enseadas, que nos encontram em pleno

Pontal de Ilhéus.

 

Sei que amarei tanto quando eu

Puder te amar, em noites que nos permeará

De luzes e sonhos, entre verbos conjugais,

 Que não fará diferença de conjunções, dos nossos

Corpos celestes, com forma de luzes cor

Neon.

 

Tanto quanto eu puder te amarei,

Oh! Darling! As ondas nos encobrem,

Entre espumas flutuantes quando me afogo

Em teus braços, entre abraços apertados,

Juras secretas, entreouvidas pelo

Barulho das chuvas, que agora lavam os

Nossos corpos salitrosos, pelos dourados

Que reluzem, sobrepondo o prateado da

Lua que agora se despe, dançando boleros

Divinos, quizás, um belo tango, com juras de

Amores perpétuos.

 

Eu tenho que sempre estar te amando,

Tanto quanto eu puder, te amarei, entre

A madrugada boreal, que se estende desde

As terras nórdicas, banhando a deusa do amanhecer,

Aurora e sua cria Bóreas.

 

Tanto quando eu puder te amarei...

Amorzinha.

 

Cláudio Luz

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