No horizonte do Rio Almada
Observando os seus
Olhos, querendo os seus lábios,
ouvindo o seu falar, quando
O tempo passava sem beijos ardentes,
Talvez.
As nuvens passam florindo
O seu corpo como se fosse a lua, entre
orgasmos que douram o sol com a lua.
Observo as estrelas cadentes, calado
Na noite, afagando
Os seus cabelos, como se fosse a
Ventania que me completava.
O tempo e o vento, auroras, que
Nos dispersava para um futuro, não
Único que não nos completou.
Agora o tempo escoa entre os nossos
Dedos, como águas do Rio Almada, que
Te banha, antes entrelaçados com o mar.
Adora dispersos nas felicidades que talvez
Teríamos com o passar dos anos.
Agora o tempo passa, quando observamos o passado,
olhando os ventos que os nossos sonhos
levaram para o além mar!
Cláudio Luz
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