Feira de Natal da Breitscheidplatz
Não tenha as marcas da Feira de Natal da
Breitscheidplatz,
Que mais uma vez nos traz lágrimas, após a
primavera
Da Chapecoense, de Mariana, Brumadinho ou da Boate
Kiss,
de triste memória, tragédias nossas?
Como vou saber!
Qual o Natal vai nascer em nossos corações
Combalidos, pelas privações do dia-a-dia,
Que nos leva de volta a idade das trevas.
Enunciados pelos falsos profetas, do cãozinho
Do sétimo livro, escrito por sucinto ser.
Estamos em dores de parto, igual ao mundo
Que aqui e acolá nãos nos dá tréguas desde
O nascer do dia, escuridão da noite, que não nos dá
Tempo de vida, para procriarmos enxaquecas, que nos
Leva a refletir Santo Agostinho: “Ó torpe minha
alma,
Que saltando para fora do santo apoio, te lançavas
na morte,
não buscando na ignomínia senão a própria
ignomínia?”.
Momentos solitários, que nos atormenta nas
Noites traiçoeiras que
Serão encobertas pela próxima aurora,
Que não nos mudará por sermos um ser social, frágil
demais
Para vivermos sozinhos, mas quando nos aglutinamos
para
Fazer o mal.
Somos feras despertas, distribuindo o mal incomum
Que nos é peculiar.
Afinal!! "Ser ou não ser, eis a questão",
num mundo filosófico
Que almeja a paz, mas fazem guerras por falta do
que fazer.
Cortaram a luz do Natal, da pouca racionalidade que
ainda existiam
Em nós... “Nós quem cara pálida”
Cláudio Luz
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