sábado, 21 de dezembro de 2024

apoesianatalinadeclaudioluz

 Vinde Senhor Jesus.


Por quem os sinos dobram?

Então é Natal!

O vento murmura como um acalanto que

Abrasa os nossos corações sedentos

De um novo dia onde recomeríamos

Uma nova Estrela Dalva.

 

Onde recomeçaríamos um novo

Instante, uma nova Odisseia

Homérica, em busca de salvação,

Onipotente, plenipotenciário talvez.

 

Sinto o seu chegar, abraço a mim mesmo

Cheio de certezas que a Salvação está próxima.

 

Não como um sonho de presentes, mas

Com as ferramentas do Arquiteto Pleno

Do Universo, que vislumbro na madrugada

Que me enseja, sem oportunismo.

 

Que fala ao meu coração,

E me faz dormir na certeza

Que Você virá, não como um ladrão

Que ninguém sabe a hora.

 

Mas entre nuvens calientes,

Que envolverá o meu corpo, que tomará a minha mente,

Sem frisson ou frenesi que consomem a alma.

 

Você virá como alto escarlate,

Entre nuvens de neon, entre anjos e santos...

Vem Senhor Jesus.

 

Vêm Solstícios de Verão

Então é verão!
Busco os espíritos essênios
Que habitará em cada um de nós no próximo éssudeste,
Virão entre ondas, que nos purificará até
O próximo inverno ou até a próxima crucificação
Do Salvador, que está prestes a nascer.
Penso e medito, diante da imunodeficiência
Coletiva que não nos deixa ir ao encontro do próximo.
Afinal! Quem é o próximo?
É aquele que se angústia, que está em estado de depressão,
Nas grades das prisões, nos leitos dos hospitais,
Nas sarjetas, onde cuspimos diariamente, ou nos oprimidos
Que são cerceados do direito de ter fome de justiça, pois fome de fome
Estão a olhos nus.
Continuarei andando pelas periferias aonde as Bem aventuranças do novo
Nunca chegará, percorrerei ruas e caminhos esburacados,
Singrarei esgotos a céus abertos, ouvirei o murmurar das
Panelas cozinhando pedras, com caldo Knorr, Maggi ou ar(r)isco,
Ou quem sabe, um de nome japonês “Sazon”.
Triste realidade, defesas, positivismos nas redes sociais e foguetes
Quando se cumpre obrigações latentes.
Que venham os anjos, subindo e descendo, que soem as trombetas, que
Anunciem sem subterfúgios ou apupos, pelos dias
Melhores que virão!
Então será pleno Verão.

 

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