quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

apoesiadeclaudioluz

Confesso que morri


 

Às vezes eu me pergunto?

Se vivo de amor ou morro pelo

Mesmo sentido, não trivial, concreto,

Como os beijos ardentes que te atribuo

No calor da noite.

 

Entre penumbras sinto o seu pensamento

Que me consome em raios estrelados,

Entre lençóis que traspassa o meu morrer

De amor ou viver com sentidos um amor

Intenso entre volúpias, eterno como

Minha alma que se esvai em espirais, que

Alcança os altos céus, agora escuro e perdidos

Entre as fases da lua, agora crescente.

 

Sou passageiro, prisioneiro do seu amor,

Quando ferve a minha têmpora, entre

Temporais que não nos molham, mas que

Ferve os nossos sangues, trazendo rubores

Pudicos e sensatos, para não pensarmos na

Morte, e sim viver eternamente e perenes,

Como deve ser o nosso amor, que nos faz viver.

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