Confesso que morri
Às vezes eu me pergunto?
Se vivo de amor ou morro pelo
Mesmo sentido, não trivial, concreto,
Como os beijos ardentes que te atribuo
No calor da noite.
Entre penumbras sinto o seu pensamento
Que me consome em raios estrelados,
Entre lençóis que traspassa o meu morrer
De amor ou viver com sentidos um amor
Intenso entre volúpias, eterno como
Minha alma que se esvai em espirais, que
Alcança os altos céus, agora escuro e perdidos
Entre as fases da lua, agora crescente.
Sou passageiro, prisioneiro do seu amor,
Quando ferve a minha têmpora, entre
Temporais que não nos molham, mas que
Ferve os nossos sangues, trazendo rubores
Pudicos e sensatos, para não pensarmos na
Morte, e sim viver eternamente e perenes,
Como deve ser o nosso amor, que nos faz viver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário