sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Vinde Senhor Jesus


Por quem os sinos dobram?
Então é Natal!
O vento murmura como um acalanto que
Abrasa os nossos corações sedentos
De um novo dia onde recomeríamos
Uma nova estrela Dalva.
Onde recomeçaríamos um novo
Instante, uma nova Odisseia
Homérica, em busca de salvação,
Onipotente, plenipotenciário talvez.
Sinto o seu chegar, abraço a mim mesmo
Cheio de certezas que a Salvação está próxima,
Não como um sonho de presentes, mas
Com as ferramentas do Arquiteto Pleno
Do Universo que vislumbro na madrugada
Que me enseja, sem oportunismo,
Que fala ao meu coração,
E me faz dormir na certeza
Que Você virá, não como um ladrão
Que ninguém sabe a hora
Mas entre nuvens calientes
Que envolverá o meu corpo, que tomará a minha mente,
Sem frisson ou frenesi que consomem a alma.
Você virá como alto escarlate,
Entre nuvens de neon, entre anjos e santos...
Vem Senhor Jesus.



terça-feira, 20 de dezembro de 2016


Feira de Natal da Breitscheidplatz


Feira de Natal da Breitscheidplatz




Tomara que o verão que se inicia, impreterivelmente amanhã,
Não tenha as marcas da Feira de Natal da Breitscheidplatz,
Que mais uma vez nos traz lágrimas, após a primavera
Da Chapecoense, ou da Boate Kiss, de triste memória,
Tragédias nossas.
Como vou saber?
Que Natal vai nascer em nossos corações,
Combalidos pelas privações do dia-a-dia,
Que nos leva de volta a idade das trevas,
Enunciados pelos falsos profetas do cãozinho
Do sétimo livro, escrito por sucinto ser.
Estamos em dores de parto, igual ao mundo
Que aqui e acolá nãos nos dão tréguas desde
O nascer do dia a escuridão da noite, que não nos dá
Tempo de vida para procriarmos enxaquecas, que nos
Leva a refletir Santo Agostinho: “Ó torpe minha alma,
que saltando para fora do santo apoio, te lançavas na morte, não buscando na ignomínia senão a própria ignomínia?”, em
Momentos solitários, que nos atormenta nas
noites traiçoeiras que
Serão encobertas pela próxima aurora,
Que não nos mudará por sermos um ser social, frágil demais para viver sozinho, mas quando nos aglutinamos para
Fazer o mal,
Somos feras despertas, distribuindo o mal incomum
Que nos é peculiar.
Afinal!! "Ser ou não ser, eis a questão", num mundo filosófico
Que almeja a paz, mas faz guerra por falta do que fazer.
Cortaram a luz do final do túnel, da pouca racionalidade que ainda existiam
Em nós... “Nós quem cara pálida”




sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Todas as formas de amor...

O meu amor é esotérico,
Firme como os raios solares que te sombreiam,
Nas últimas noites de verão.
O meu amor é cósmico quando tergiverso,
Em busca da última estrela que iluminará o seu santo ser,
Da minha alma sedenta, de prantos utópicos,
Que nos rondam incessantemente ao raiar do dia.
O meu amor é teosófico, avesso ao abstrato, não
Impossível de ser descrito, entre o céu e a terra.
O meu amor é conectivo quando une as nossas distâncias não
Paradoxais, presente em todos os momentos sem fim.
O meu amor é poético, na medida em que os meus
Sonhos se reencontram, no doce espaço do meu
Coração que clama por ti.
O meu amor é seu...



quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Da boca pra fora


Beija-me, deixe de me amar
Da boca pra fora,
Não meramente por acaso,
Pois estou perdidamente
Apaixonado por você.
Vem, vamos voltar a sonhar calmamente,
Dei-me algo que eu estou esperando
Ao longo da minha vida que clama
Por ti em meus braços, que sonha
E balbucia: Eu estou apaixonado por você!
Vem fique comigo agora,
Ame-me para sempre,
Abandonar-te,
É algo que jamais farei,
Mesmo passando entre o céu e a terra
Onde cultivo um jardim para
Não morrer de tédio e sem flores.
Vem, deixa-me sorrir novamente,
Vem amada, seja definitivamente feliz comigo,
E me diga, mais uma vez
Que acredita nos caminhos sem sofrimento,
Você sabe que eu morreria
Por seu amor, me diga então, por quê?
Não como um sonho,
Ou onde você quiser,
Para ter seu amor.
Diga-me então, por quê?
Que você só me ama da boca pra fora!



sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

O Milagre

Aumente o volume do rádio, até
Que os raios solares, penetrem nos seus sonhos,
Levando o meu amor que pertence ao seu coração.
Se você não fosse tão bonita como você é, o que seria?
Você é um milagre em minha vida, pois nós
Pertencemo-nos como as ondas sonoras
Da música que canta por ti.
Embora não tenhamos o tempo como absoluto e o nosso
Amor não seja um jogo, onde há perdedores,
Também não somos um jogo que as crianças brincam,
Sem formar uma canção que nos balance no cair da tarde.
Desde quando você apareceu,
Você veio como um milagre
Que agradeço a Deus!!
Se você não fosse tão bonita como você é...


Cláudio Luz

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Nostalgias abismáticas



Eu tinha um sonho,
Que acabou se perdendo entre abismos, abismáticos,
Que já não tenho mais forças para atravessar.
Antes encantava-me!
Eu pensava que estava vivendo um grande amor,
Que me absorvia, não em luxúrias
Suaves, mas como sussurros reais que
Davam sentido ao meu viver, sempre.
Você tinha (tem) um jeito de amar que era (é) peculiar,
Em tempos de guerras, podemos (riamos) ser tão suave
Como uma mecha de algodão, que absorve as
Minhas lágrimas. Eu choraria, choraria, e em cada suspiro, sonho (aria),
Que você está (va) gritando por mim.
Eu giraria em ritmos frenéticos, e devagar
Entenderia o tão quanto, você é suave, como
As espumas flutuantes que invadem o meu ser,
Fazendo os meus pensamentos se direcionar
Sempre pra você que está sempre pre(au)sente.
O quanto você e(é)ra suave, cavalgando entre
Os abismos, que agora nos (une)separa, como em nostalgias
Abismáticas, que nos traz à tona após o
Dilúvio final, que nos afogará (salvará) em praias matinais,
Revigorando nossas alma sedentas,
Como num culto existencial.
Vamos transpor...
Vamos sobreviver, sem o epitáfio final!!!


Cláudio Luz

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016


Coração baldio

O meu coração está baldio, mas

Tem um jardim ao redor.

Se você quiser venha passear, sem

Obstáculos!

Tome posse, aspires as flores e construa

Uma casa com varanda como um casulo, livre de muros onde

Você possa transpassar quando a nossa

União não ter mais sentido.

Se o concreto não vingar, uma segunda chance talvez

Seja necessário!

É peculiar em todas as separações.

Venha olhe nos meus olhos, não com o coração descompassado,

Igual ao Te Deum, num rapto de fervor profano,

Vamos improvisar, fora da Matriz Sagrada, dos nossos sonhos em

Noites imersas em sonhos, que serão aglutinados aos altos céus.

Em cumplicidade vamos transformar em redes

As estrelas em combinação com o primeiro beijo regado

Por gotas do orvalho, que assistirá o advento dos

Sonhos, que sonho por te, se assim for,

Os seus sonhos de muitas noites de verão...

Então os nossos corações não serão baldios.


domingo, 4 de dezembro de 2016


Perto de mim

Mesmo vendo a chuva cair,

É tão ruim estar sozinho,

Eu fico vendo o seu rosto,

E dou risadas da minha solidão,

Que me esgarna, sufocando os

Lençóis que você deixou pra trás.

Entre blues e a tênue luz,

Que agora esconde a sua presença,

Impregnando de tristezas a minha mente,

Quando guardo as lembranças no recôndito

Do meu coração, impedindo-me de

Encontrar um oásis em seus lábios,

Que se abria em pétalas, alimentando

O meu coração que ainda espera por ti.

Permaneço com suas lembranças,

Esperando que você volte como a tarde

Que não transpõe a noite que acalento,

Ter você mais uma vez  você perto de mim.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Tributo a Silvia, “Silvinha Fernandes”


Acordei hoje sem o pressentimento que você já não estava

Entre nós, juntei as minhas recordações e tomei “Um trem para

Durango”, aquele filme que assistimos em tempos estudantis

No Cine Teatro Hage, que em incursões as Lojas Americanas, depois

De muitos anos adquirir, para enriquecer as minhas memórias,

Que o tempo não apagou solvendo doses de vinhos, re-assistir, mais uma vez

Como se você estivesse junto a mim.

Relembro-me da música Silvia, de Stevie Wonder, que dizia,

“Silvia” Whoa, oh, oh, yeah
Mmm, hmm, Sylvia,
Você gentilmente tocou meu coração de alguma forma
“Com essa música doce, que pegou uma faísca em mim”.
Nos caminhos várias vezes nos encontramos, cada um com
A sua história, você forte e sempre sorridente me brindava
Com aquele peculiar sorriso que guardarei até me recolher ao
Repouso dos (in) justos ou aonde o Altíssimo, me colocar.
Glamour foram os momentos, nossas colações de grau, numa solenidade sem
Falhas, após o Baile no Esporte Clube Bahia, não sei se foi com “Os
Brasas”, hoje mais do que nunca importa o “Réquiem” como
Uma singela homenagem a você “Silvia” Que os anjos nos altos Céus,
Toquem as trombetas celestiais, recebendo você!
Descanse em Paz, amiga, colega e irmã.
Pois as minhas lágrimas hoje são derramadas por você esta

Indo ao encontro do Pai, do Filho e do Espírito Santo... Amemmmm!

domingo, 27 de novembro de 2016

PORQUE HOJE É DOMINGO: A POESIA DE CLÁUDIO LUZ


Devemos Amar


Mesmo com o langor que nos consome,

Devemos amar, incondicionalmente,

Tendo a solidão que nos desperta,

Entre as hecatombes diárias que sangra o mundo em soluços.

Devemos amar, quando não há mais temos, tempo

Para a pausa da tarde, que nos contempla em silencio

Como na Idade das Trevas, entre lamentos, presos

Nas escuridões dos breus, sem tocas,

Deveríamos ter nos amado quando o ultimo

Acorde foi solado pelos violinos ensombros,

Após um dia imediato ao ontem.

Teremos chances de nos deixarmos amar,

Após a dança traçada entre passos perdidos

Na ultima noite de verão.

Devemos amar, devemos amar

Entre o diapasão que envolve os nossos sonhos

Sem calafrios, ou frisson, mas com a sensação de prazer intenso, de ferir

A alma, repleta de razões imedidas, que a nossa pálida razão esconde-nos o

Infinito, uma felicidade em demasia

Onde não mais procrastinará “O Devemos nos amar”

Flutuando entre as razões que nos leva ao amar abundante

Imersos na ventania incessantes.

Que venha o dia que consigamos a chance

De ficarmos como Nossas almas,

Minha alma, sua alma

Nossa vida una sacrossantas, cheias de

Amor intempestivo na nova noite que

Avizinha-se iluminado pelo Solstício de verão,

Vamos nos Amar!!!



quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O sol da meia noite

Quando o sol da meia noite transpuser
O tempo, que precisa de tempo,
Estarei junto a ti, proclamando em alto e bom som,
Que uma verdade existe quando
O eco que ecoa no silêncio, me faz reverenciar
Você.
Então, percorrerei o encanto dos ventos, mergulhando
Nas ondas que vem e que vai para dentro do
Seu ser, que instintivamente,
Sem frenesi, mas com entusiasmo de ter uma Deusa
Que possui meu coração, não em estado de
Arrebatamento, mas de plena cumplicidade
Expressiva, que nos faz uno, se percorrêssemos
As estradas de um novo mundo, livrando-nos
Das coisas que matariam nosso amor,
Sem haver segunda chance de nos reencontrarmos,
Sem a insensatez, que causou as nossas angustias,
Que ainda provoca os nossos reencontros,
Quando invocamos solenemente o silencioso
Sol da meia noite, que observa as estrelas, que não
Impede o nosso Amor, de sair,
Mas voltar novamente.
Boa noite, amor... Quero, agora que sinto o teu corpo
Pertinho do meu, entre as ondas do mar,
Na noite eu te peço! Deixe-me percorrer o limite do amor que nos une
No limiar do tempo e do nosso sonhar, rápido, mas não muito...

domingo, 20 de novembro de 2016

Factualmente


Factualmente te digo lentamente

O quanto estou apaixonado por você!

Mesmo não podendo afagar os seus cabelos,

Revolto pelos ventos que refresca os

Seus anseios, não turvados pela distância

Observando que: “há mais mistério no céu e na terra

Do que supõe a nossa vã filosofia (Shakespeareana),

Que nos separa nesse vale de luz,

Que agora nos observa entre o tempo e o vento,

Que conspira lentamente em mais um

Dia que se vai à busca das estrelas diurnas,

Que decifra os insondáveis desejos ainda não proscritos

Que nunca almejaremos concretizar enquanto

Existir o Sentimento bom que vive dentro de nós.

Lentamente permeio o firmamento

De sonhos para te dizer somente oi!

E voltar para o mundo real que me é peculiar,

Pelos dias e noites, que sonho em você de mansinha

Chegar.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016


Blues, Jazz & Cia.


A noite hoje estaria completa se você

Estivesse sentada junto a mim, ouvindo um blues de B. B. King

Em dueto com Eric Clapton, com Bob Dylan na

Ultima mesa, saboreando o Nobel da Literatura 2016

Em densas doses de inspirações que logo, logo será

Estendida aos nossos ouvidos, em compasso com

Etta James, Billie Holyday e Ray Charles, sem melancolia,

Num compasso homérico, igual ao porre que eu tomo

Agora curtindo a sua ausência prometida

Desde a manhã de hoje que são o mais longos dos dias.

Mesmo sabendo que eu não posso parar de amar você,

Pressinto o que me admira em você, mesmo sabendo que

What A Wonderful World, ressoa em nossos corações

Mesmo o seu estando ausente, sorvo mais uma dose, mastigando

As pedras de gelo, iluminadas pela neon que amaina a falta que eu sinto de ti.

Agora Nina Simone, sussurra em meus ouvidos

 me dizendo, “Feeling Good”, fazendo me sentir

Bem em um novo amanhecer, afinal

Ainda tenho o meu coração, a minha alma, mesmo

Ausente, ainda tenho você acompanhada das

Promessas que eu sei que você um dia

Que talvez você venha mansamente, suavemente e

Intensivamente, em busca dos tempos ausentes,

Que partiram de ti.

Tchin, tchin... Eu estou pronto pra perdoar

As suas repetidas ausências entre Blues, Jazz & cia...




Resultado de imagem para shangri-La


Sexta-Feira

Se me queres, deixa-me fugir

Para os seus braços, embalando-me

No oriente cósmico dos seus olhos

Deixando-me sem sentir dor, mas um intenso calor

Que só o seu coração apaixonado poderá nos aquecer

Para não sentirmos frio.

Você bailará sob os ventos, colherás

Conchas nas praias que molhará os seus doces cabelos

Nas ondas incessantes, que envolvem o seu corpo dourado

Pelos raios solares que nos inebria poeticamente

Sem sentirmos frio.

Tu, tu fugirás entre as chamas sagradas

Das Cordilheiras dos Andes, rumo a Madagáscar, pousando

Em Shangri-La, encontrando “O Horizonte Perdido” de

James Hilton, sem opressão, para amar o meu corpo

Com  harmonia, onde a penumbra se esvairá

Ouvindo o pulsar dos nossos corações

A bailar. Afinal hoje é sexta-feira...




quinta-feira, 17 de novembro de 2016


Uma música no calor da noite


Fizestes-me apaixonar, não

Pelo encontro que nunca pensei que aconteceria,

Que fez nascer um sentimento entre o nascer e o por do sol

E as poesias que eu não fiz pra você,

Talvez,

Fiz abortos de sentimentos, quem sabe.

Agora que a centelha foi acesa,

Não por acaso, pois seria importante

Pra nós dois, talvez amargos, como são amargos

As amarguras da noite, quando me encontro sozinho

Abandonado no leito que dividíamos

Quando avizinhava-se a escuridão,

Com o seu silêncio ausente interrompidos

Pelo “Bolero” de Ravel e as “Quatro Estações”

De Vivaldi, sob a sua fotografia refletida no espelho,

Ouvindo as canções no rádio,

Ou na voz ressonante dos auto-falantes primaveris,

Das Vozes de nossas cidades, desde o inicio

Da manhã, até à hora da “Ave Maria” de Gonoud,

E a “Triste Partida” de Patativa de Assaré, sob a batuta

“De Luiz “Lua” Gonzaga”.

Seria distração, ou não pensar,

Entre o encontro dos acordes, versos, ou improvisos

De dois corações que se apaixonaram diante

Dos acordes dissonantes, a embalar a próxima canção

Que tocará entre as noites febris, sob o calor das

Noites profanos, das nossas caricias que não foram em vão

Ainda sinto o seu corpo febril... No calor da noite.



Cláudio Luz

terça-feira, 15 de novembro de 2016


La dolce Rosé ou Campari...


Não contarei mais hi(e)stórias, não farei

Mais versos do que eu sinto pelas utopias,

Emoldurada nas ondas, onde me afogo, entre o clarão

Da noite e a escuridão do dia.

Quero mais sentir o seu peito, arfante

Na madrugada, que antes nos identificava,

Pelos espirais que soturnamente se esvaiam nas

Madrugadas não senis,

Nos momentos em que o seu corpo desfalecia no meu.

Não quero mais alcançar o papel almaço que

Perdeu-se no tempo desde os últimos

Versos de Romeu para Julieta, by William Shakspeare,

Que nunca serão autentico se partir do meu coração,

Que por ti não bate! Apanha!

Melhor seria um Rosé ou um la dolce Campari,

Que completaria o infinito das minhas

hi(e)stórias,  refletidas nas meninas dos seus

Olhos que contemplam o ir e vim da

Chuva, que caudalosamente enxuga

Os meus doces sonhos, que ainda sonham por ti!



Cláudio Luz

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Oh! Darling

Você está sozinha assim como eu?
Converse um pouco comigo,
Acho que irei para os seus braços, sabendo
Que já não é tarde, mas espere,
O sonho não acabou, está entre
As estradas cobertas de tijolos
Amarelos, a caminho de Oz.
Vamos caminhar, fazendo todos os nossos dias
Se voltarem para a Superlua, que não
Tarda a aparecer no negrume da noite,
Intercalada pelas chuvas que serão
Está noite prateadas, molhando as
Nossas frontes, quando o próprio Deus
Virá nos ungir no ápice das constelações
Que nos indicará o caminho certo a seguir,
Para habitarmos no centro da terra,
Coincidindo com a órbita que nos
Entrelaçará os nossos olhos,
Sem medo do Apocalipse, que um dia virá.
Oh! Darling...


Cláudio Luz