Devemos
Amar
Mesmo com o langor que nos consome,
Devemos amar, incondicionalmente,
Tendo a solidão que nos desperta,
Entre as hecatombes diárias que sangra o mundo em
soluços.
Devemos amar, quando não há mais temos, tempo
Para a pausa da tarde, que nos contempla em
silencio
Como na Idade das Trevas, entre lamentos, presos
Nas escuridões dos breus, sem tocas,
Deveríamos ter nos amado quando o ultimo
Acorde foi solado pelos violinos ensombros,
Após um dia imediato ao ontem.
Teremos chances de nos deixarmos amar,
Após a dança traçada entre passos perdidos
Na ultima noite de verão.
Devemos amar, devemos amar
Entre o diapasão que envolve os nossos sonhos
Sem calafrios, ou frisson, mas com a sensação
de prazer intenso, de ferir
A alma, repleta de razões imedidas, que a nossa pálida razão esconde- nos
o
Infinito,
uma felicidade em demasia
Onde não mais procrastinará “O Devemos nos amar”
Flutuando entre as razões que nos leva ao amar abundante
Imersos na ventania incessantes.
Que venha o dia que consigamos
a chance
De ficarmos como Nossas almas,
Minha alma, sua alma
Nossa vida una sacrossantas, cheias de
Amor intempestivo na nova noite que
Avizinha-se iluminado pelo Solstício de verão,
Vamos nos Amar!!!
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