Enquanto
o sol da meia noite não vem
Enquanto o sol não matar as estrelas dos sonhos,
Os meus sentimentos fluirão, em busca
De sua compreensão, que serão para mim, orvalhos
Que brotam nos campos, sem paranóias opacas.
Quando a lua não mais ofuscar as saudades que guardo em meu
peito,
Farei aumentar o afeto que se encerra na calada no peito,
Eterna cúmplice das insônias, que invadem a minha mente,
Fluindo a falta que o seu corpo faz.
Então mergulharei nas águas que flui do Rio Amada, abastecido
pelos lagos,
“it’s a long no way”, que permeiam os batimentos arrítmicos do
Meu já combalido coração que ainda sonha por você, entre
orquídeas
Longínquas, como cumolonimbus, que entre raios e tempestades
Anunciam chuvas que banhará o seu corpo nu, na madrugada eterna,
Prenúncio de uma nova aurora, que irrigará mais uma vez
Os nossos tenros corações, que se perdoam,
Pelos momentos perdidos, enquanto o sol da meia noite,
Ilumina incessantemente as serras que circundam o nosso
Paraíso que nunca acabará.
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