terça-feira, 16 de maio de 2017


Enquanto o sol da meia noite não vem


Enquanto o sol não matar as estrelas dos sonhos,

Os meus sentimentos fluirão, em busca

De sua compreensão, que serão para mim, orvalhos

Que brotam nos campos, sem paranóias opacas.

Quando a lua não mais ofuscar as saudades que guardo em meu peito,

Farei aumentar o afeto que se encerra na calada no peito,

Eterna cúmplice das insônias, que invadem a minha mente,

Fluindo a falta que o seu corpo faz.

Então mergulharei nas águas que flui do Rio Amada, abastecido pelos lagos,

“it’s a long no way”, que permeiam os batimentos arrítmicos do

Meu já combalido coração que ainda sonha por você, entre orquídeas

Longínquas, como cumolonimbus, que entre raios e tempestades

Anunciam chuvas que banhará o seu corpo nu, na madrugada eterna,

Prenúncio de uma nova aurora, que irrigará mais uma vez

Os nossos tenros corações, que se perdoam,

Pelos momentos perdidos, enquanto o sol da meia noite,

Ilumina incessantemente as serras que circundam o nosso

Paraíso que nunca acabará.




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