Amor de Bombons,
Bailes e filmes
Recordo-me do momento que lhe ofertei um
Bombom “Sonho de Valsa”, observando o brilho
Das meninas dos seus olhos, que faiscavam como raios,
E dos seus lábios umedecidos pelo manjar dos
Deuses Aztecas, que compunha o doce mel, que suguei
Avidamente, naquele beijo roubado na matinée, onde
Na tela Gigliola Cinquentti, cantava “Dio come ti amo”
Enquanto eu jurava, que se um dia você me deixasse, eu nunca
Iria te esquecer.
Lembranças tenho daquela noite de verão, prometedora, quando
Desembrulhei um “Serenata do Amor”, durante um baile
Ao som do Mach Five, Joedson e dos Brasas, do inesquecível João,
Quando você se entrelaçou em meus braços, sobre o
Meu peito arfante, deslizando a cada musica, ouvindo
Sussurros e promessas, que eu jamais cumprir,
Em derredores, amavam-nos entre cenas
Do filme “A Idade da Inocência”, de François Truffaut
Ou “Amigos e Amantes”, de Lewis Gilbert, com a
Trilha sonora, de Elton John, simplesmente
O nosso sonhar não seria um The End mas, sim um Endless Love.
Agora vamos assistir “Esses Amores”, de Claude Lelouch,
Ao som do Ultimo Tango de nossas recordações,
Que sobreviveu das inconstâncias dos nossos
Sonhos, ao som das Quatro Estações, de Vivaldi.
Esperando
o Solstício do próximo verão
É primavera, o Equinócio que
Distribui raios solares, ilumina nossos corações, em movimentos
De translação hemisférica.
Agora o outono percorre o caminho inverso dos nossos
Sonhos agora primaveris, que nos leva ao zodíaco, em
Busca das doze constelações que nos une sobre a esfera
Celeste, no mais alto ponto dos céus, que tem sombras
De um novo apocalipse, não vocacional, que nos trará
Talvez a Flor Atômica, que não nos deixará sem reflexões
mortais.
Em breve a luz Atômica, refletirá, saltando dos nossos olhares,
Trazendo o solstício que se achega no próximo verão,
Entorpecendo nossas
almas, trazendo mudanças, não importando o signo
E as previsões do Equinócio que começamos a viver plenamente,
Desde o inicio da primavera, que distribui flores e aromas
Dispersados nos ares setembrinos, que já se esvai...
Afinal, somos Duo, entre o calor da lua e o frio do sóis
utópicos,
que nos iluminou na fertilidade do Sol da Meia noite,
na Patagônia,
ou
Na velha Mãe, de Gorki.
Ah! Esqueci-me do caleidoscópio visionário que decifrava
as
nossas ilusões, que se tornaram Imantadas,
quando descobrimos quando E... O
vento levou,
para a fazenda Tara, de Scarlett O’hara e Rett Butler.