terça-feira, 31 de outubro de 2017

PORQUE HOJE É TERÇA-FEIRA - APOESIA DE CLÁUDIO LUZ -


Amor teórico conspiratório


Quando iniciamos o nosso amor,

Tramamos com fundamentos, deliberadamente,

Que seriamos cúmplices predominantes,

Dos nossos sonhos, não teóricos conspiratórios, como uma

Questão de afetos e sonhos que não teriam fim.

Uma questão de amor, talvez, sem nos rejeitarmos,

Opressivos jamais, atrativamente simples utópicos,

Como elos que nos unirá intempestivamente, entre

As forças do bem e do mal que andam entrelaçados,

Desde o último inverno que acabou de se despedir,

Acenando do horizonte que em breve voltará.

Ah! Palpites negativos que escuto, nos burburinhos,

Que ecoa nas esquinas madrigais, que conspiram teoricamente,

Dia e noite, quando nos amamos, fazendo hi(e)stórias,

Entre o nascer e o por do sol, sacrificando apenas

Os que nos impedem de chegar à verdade, enquanto os nossos

Corações pulsam insistentemente, fazendo-os voltar

Para o último refúgio dos fracos, que conspiram por viés,

Por não ter... Quem amar.





Devotos somos


Nós somos devoção, ficamos sozinhos

Naquele ponto, onde todos se reencontram com

Uma dor no coração, onde ausências deveriam

Ser punidas.

Temos um motivo pra viver????

Eu te pertenço, você me pertence, somos um que lutamos

Por um amor, para viver nos derredores

Que nos leva para um labirinto, que não nos deixa

Chorar, para não ofuscar o brilho das estrelas

Notívagas que caem sobre nós.

Então percorreremos as estradas, restritos as Acácias que

Enfeitam as utopias que carregamos no coração, que luta

E distribui batimentos, que inflamam as nossas têmporas,

Até os nossos lábios que balbuciam que não somos culpados

Quando o sol se põe.

O amor que vivemos é luta, mas, é o nosso amor

Que escalará as montanhas, perto ou longe, onde

Estaremos sempre juntos e jamais deixaremos

Isto terminar, apenas uma questão de tempo,

Nós somos oração, somos vida e morte, não expressas, nos

Altos céus, não haverá adeus.

Existirão apenas noites e dias, apenas uma questão de tempo,

Somos devoção!

 

domingo, 29 de outubro de 2017


Sub Ed


Não existem respostas?

O semblante sereno repousa no esquife dando-nos

Resposta que você veio por Deus, está agora indo para Deus!

Entre momentos observo Lorrânny e irmã, João Felipe, Isis, Victor Hugo que perpetuarão a sua passagem terrena, agora que acendeste ao pai.

Você.

Observo mães, a sua altiva, você nos braços do Pai que

Mais do que certo te acolhe neste vale de lágrimas que deixastes

Para nós.

Ah! Sub Ed, agora, os nossos prantos se tornam alegrias, entre o semblante

Do dia que alvissareiramente, no branco que cobre o seu corpo, não

Inerte para os nossos sonhos que clama! Ed. Levanta-te e ama a todos

Nós que cremos que você não se foi...

Companhia avanteeeee...



Claudio Luz

sábado, 28 de outubro de 2017

A POESIA DE CLAUDIO LUZ - Tergiversando no Park Gorki


Tergiversando no Park Gorki
Buscarei te fazer feliz, mesmo
Dirigindo-me para o Park Gorki, onde
Batalhas sucederam-se nos crepúsculos
Das nossas vidas.
Abraço o Pravda, sobre o meu peito,
Busco soluções para os processos que
São muitos, nas nossas noites insones.
Por um momento olho para todos os lados, te 
Faço poesia, na noite cálida, quando o meu sangue
Ferve ao lembrar-me dos seus olhos, que neste
Momentos faíscam, olhando as estrelas cadentes, 
Balbuciando aquele pedido de que tudo mude de
Forma espetacular, no céu noturno onde
Ascenderemos para a “Mãe Noite”, igual
A criança, com as faces rubras, pelo primeiro
Beijo tão esperado e figurativo que roubei dos seus sonhos,
Pueris, como se estivéssemos numa noite de Natal.
Agora observo sobre o piano, a sua fotografia, adormecida
Como aquela canção de amor que eu
Fiz pra ti

PORQUE HOJE É SABADO A POESIA DE CLÁUDIO LUZ

Deixa-me sofrer, Porque te amo
Eu vou tirar você do seu cantinho, do mundo,
Com o meu coração abrasado, mesmo
Não sabendo se posso segurar você no meu afeto que
Encerram-se, como os meus olhos entreaberto, entre o céu e os
Percalço da terra, que piso
Com os meus pensamentos que flui não agonizante
No tempo que te pedir.
Oh, você nunca saberá o quanto eu preciso tanto de você,
Não importando o nome que você pensa na sua
Vida, dada ao tempo que escorreu diuturnamente
Quando você ainda pensa que eu me esqueci de ti.
Você alguma vez lê os versos que eu escrevo?
Quando olha através da janela!
Qual a estrela que te cobre na madrugada que você finge
Dormir sem pensar em mim.
Por acaso você conta as nuvens à noite?
Por acaso observas as estrelas que vazam ao saber que você
Já não pensa em um novo gosto de gostar?
E se alguma vez chegar um dia,
Entre aquele céu que nos entranhava nas noites,
Onde os beijos e abraços faziam-nos perder entre o amor de perdição
Deixando você livre para fazer escolhas
Entre o presente que nos chama e o ontem, que teima em nos separar
Vendo apenas o ocidente, onde não encontraremos
O amor que se perdeu no horizonte, aonde irá você entre utópicos momentos
Para realçar o ontem, que hoje é o futuro, é o outro
Lado não crucial do tempo que nos unirá
Naquele beijo e juras, que professamos que nunca
Iríamos nos esquecer.
Se você agora capitular, você, nunca saberá dos caminhos
Que percorri até chegar de novo pra te ver.
Então, você não poderá mais reclamar da falta
Dos carinhos meus... Caso contrário deixa-me sofrer,
Porque te amo?

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

quarta-feira, 18 de outubro de 2017


Amor de morte


Chorei sobre o seu esquife, beijei

Os seus lábios e a fronte, sentindo o calor

Do amor que deixaste como semente no meu arfante

Peito, repleto de saudades já sentidas

No final da primavera que se esvaia, junto

Com a jornada que te levava para a última morada.

A memória viajava repleta do avesso e o direito que

Compunha aquela madrugada e a tarde onde descerraste

Na terra nua fria que abrigaria o seu corpo inerte enquanto

A sua alma e  o espírito galgava para o oriente eterno,

Insondável, para a nossa vã filosofia, entrelaçada entre

Flores com cores de carmim.

Engraçados não viram os sinos dobrarem enquanto os passos, seguidos

Na procissão, sufragava a sua partida, nos levando ao

Antes Palmeiras das Saudades, que tombaram em tempos idos, agora

Campo Santo, que abriga todos os credos e utopias que

Julgariam-nos lá.

Agora penitente, de joelhos, clamo para saber: em que

Estrela ascendente você repousa nas Graças do Pai, Eterno, que

Ilumina-nos perenemente até o nosso momento chegar.

Morte ou Vida! Afinal ande você estás?

sábado, 14 de outubro de 2017

PORQUE HOJE É SABADO - A POESIA DE CLÁUDIO LUZ


Acácias Adeus


Esta tarde o vento vem dos lagos,

É o outubro se esvaindo entre os nossos dedos

Pérfidos, que d’antes nos confortavam com meias verdades

E felicidades passageiras, como sonhos e flores

Que já não morriam no entardecer figurativos dos nossos

Ufanismos veranista.

Acácias, adeus amor

de Shangri-lah, onde nos amamos, pensando

Na eternidade perene que o Onipotente nos legou

Por alguns dias. Esta tarde talvez seja nossa última tarde,

Quando talvez partiremos deixando nos ficar só, nas nossas memórias,

como uma saudade inerentes de todas as partidas,

sem despedidas ou olhares que só nos comove após

o parto do amor que não deixamos nascer.

Quando as acácias brancas murcharam, após nos amarmos alguns dias

Deixando você transforma-se em “Una femme amoureuse”

ardendo de desejos, não unilateral, com o seu direito de amar,

sempre amar, sem nada determinar nas escuridões dos meus dias,

a não ser de me querer, ou guarda-me para o repatriamento dos lagos,

Que me afogam na solidão dos meus dias que já não são os de Shangri-lah.

Flores das Acácias adeus, só você pode me conter.



Cláudio Luz


quinta-feira, 12 de outubro de 2017

POR QUE HOJE É FERIADO - A POESIA DE CLÁUDIO LUZ


Quando você me acumulas
Quando você me acumulas, preenchendo

As lacunas do amor infinito, que me

Detém para ti, procuro amar-te,

Infinitamente, embora acreditando,

Que acalma os batimentos de meu coração,

Plenamente enamorado, entre anjos e santos que

Te completa através das incursões, que me sensibiliza,

Quando em contemplação, eu recebo o seu abraço.

Quando você me acumulas,

Sinto o balsamo  que escorre entre os seus dedos, que absorve-me

Pausadamente percorrendo o meu corpo sedento dos seus afagos,

Abrindo os meus olhos que busca os caminhos,

Entre idas e vindas, ainda que no fundo eu não acreditava

Na plenitude dos sentimentos profundos que exalava do universo

Paralelo que nos vigiava noite e dia, sem exclamações perenes.

Quando você me acumulas

Ando entre lacunas sedentas de sentimentos

Utópicos que exageradamente as vezes

Representa o amor que tenho por ti.

Quando você me acumulas
Ah! Sinto as fantasias, que vai e que vem, trazendo e levando

Loucuras não senis, que me faz desfalecer, quando sou levado

Por tuas mãos até você.






quarta-feira, 4 de outubro de 2017


Amor de despedidas


Eu ainda vejo a terra azul,

Quando eu partir não terá volta,

Você sabe que não tivemos tempo.

Quando observávamos o céu vermelho,

Como se estivéssemos acenando uma

Uma ausência, dando-nos aulas nunca aprendidas,

Ao menos para compor uma canção final.

Afinal somos protótipos de anjos, quando desafinamos

Os acordes dos batimentos uníssonos dos nossos corações,

Já sedentos de saudades.

O ápice está dentro de nós, transportando-nos

Para a etimológica cósmica, que não explica a razão 

Do toque do silêncio, que ecoa acima de nós,

Absorvendo lágrimas de adeus, que molha a sua face,

Escorrendo para a tenra flor, que brotou dos

Nossos sonhos, antes pueris, não insanos, por

Enquanto...

Apelo vai, componha a ultima canção alegre,

Dos nossos sonhos, que eu voltarei, para

Viver de novo com você.





segunda-feira, 2 de outubro de 2017


Amor de Bombons, Bailes e filmes


Recordo-me do momento que lhe ofertei um

Bombom “Sonho de Valsa”, observando o brilho

Das meninas dos seus olhos, que faiscavam como raios,

E dos seus lábios umedecidos pelo manjar dos

Deuses Aztecas, que compunha o doce mel, que suguei

Avidamente, naquele beijo roubado na matinée, onde

Na tela Gigliola Cinquentti, cantava “Dio come ti amo”

Enquanto eu jurava, que se um dia você me deixasse, eu nunca

Iria te esquecer.

Lembranças tenho daquela noite de verão, prometedora, quando

Desembrulhei um “Serenata do Amor”, durante um baile

Ao som do Mach Five, Joedson e dos Brasas, do inesquecível João,

Quando você se entrelaçou em meus braços, sobre o

Meu peito arfante, deslizando a cada musica, ouvindo

Sussurros e promessas, que eu jamais cumprir,

Em derredores, amavam-nos entre cenas

Do filme “A Idade da Inocência”, de François Truffaut

Ou “Amigos e Amantes”, de Lewis Gilbert, com a

Trilha sonora, de Elton John, simplesmente

O nosso sonhar não seria um The End mas, sim um Endless Love.  

Agora vamos assistir “Esses Amores”, de Claude Lelouch,

Ao som do Ultimo Tango de nossas recordações,

Que sobreviveu das inconstâncias dos nossos

Sonhos, ao som das Quatro Estações, de Vivaldi.

Esperando o Solstício do próximo verão

É primavera, o Equinócio que
Distribui raios solares, ilumina nossos corações, em movimentos
De translação hemisférica.
Agora o outono percorre o caminho inverso dos nossos
Sonhos agora primaveris, que nos leva ao zodíaco, em
Busca das doze constelações que nos une sobre a esfera
Celeste, no mais alto ponto dos céus, que tem sombras
De um novo apocalipse, não vocacional, que nos trará
Talvez a Flor Atômica, que não nos deixará sem reflexões mortais.
Em breve a luz Atômica, refletirá, saltando dos nossos olhares,
Trazendo o solstício que se achega no próximo verão, 
 Entorpecendo nossas almas, trazendo mudanças, não importando o signo
E as previsões do Equinócio que começamos a viver plenamente,
Desde o inicio da primavera, que distribui flores e aromas
Dispersados nos ares setembrinos, que já se esvai...
Afinal, somos Duo, entre o calor da lua e o frio do sóis utópicos,
que nos iluminou na fertilidade do Sol da Meia noite,
na Patagônia, ou
Na velha Mãe, de Gorki.
Ah! Esqueci-me do caleidoscópio visionário que decifrava
as nossas ilusões, que se tornaram Imantadas,
quando descobrimos quando E... O vento levou,
para a fazenda Tara, de Scarlett O’hara e Rett Butler.