quarta-feira, 4 de outubro de 2017


Amor de despedidas


Eu ainda vejo a terra azul,

Quando eu partir não terá volta,

Você sabe que não tivemos tempo.

Quando observávamos o céu vermelho,

Como se estivéssemos acenando uma

Uma ausência, dando-nos aulas nunca aprendidas,

Ao menos para compor uma canção final.

Afinal somos protótipos de anjos, quando desafinamos

Os acordes dos batimentos uníssonos dos nossos corações,

Já sedentos de saudades.

O ápice está dentro de nós, transportando-nos

Para a etimológica cósmica, que não explica a razão 

Do toque do silêncio, que ecoa acima de nós,

Absorvendo lágrimas de adeus, que molha a sua face,

Escorrendo para a tenra flor, que brotou dos

Nossos sonhos, antes pueris, não insanos, por

Enquanto...

Apelo vai, componha a ultima canção alegre,

Dos nossos sonhos, que eu voltarei, para

Viver de novo com você.





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