sexta-feira, 28 de dezembro de 2018


Elogio a Loucura



Vejo a sua foto sobre o piano que dedilho

Notas incansáveis, nostálgico que com a sua falta fico

Enamorado entre elogios a loucuras do nosso amor que se foi

Entre céus estrelados, sem promessas que valeriam a pena que hoje

Pago sem ver o brilho dos seus olhos.

Elogio a loucura de viver, entre sonhos perdidos no horizonte

Vazio que habita dentro de mim, momentos loucos e intrínsecos

Que une o meu coração ao seu.

Neste verão entre estátuas e ventos que aquece os nossos corações.

Somo agora o que?

Agora a distancia nos separa mais uma vez, não eternamente

Entre um Blues tocado e cantado por B. B. King.

Agora me sinto louco elogiando a loucura que nos embriaga mais uma

Vez.


sábado, 22 de dezembro de 2018

Porque hoje é sabado a poesiadeclaudioluz


O tempo o tempo



Amar-te foi como um sonho em noites de verão,

Sujeito e curioso como amar entregando um bouquet de rosas



Colhidas em uma floricultura, afinal cultuo rosas, aposto nas

Que dormes entre orvalhos sugando gotículas que escorre

De sua fronte que há muito não beijo..

Ah, o tempo o tempo que me encoraja e ao mesmo tempo me curva

Quando eu pretendo ousadamente te encontrar, mas não ouso.

Pensamentos que me sobrepõe e diz amei como te amei querida

Querendo ouvir respostas de perguntas não feitas desde o ocaso,

Quando você se despediu de mim.

Hoje continuo estático, canto ao tempo e ao vento isso ninguém

Pode me tirar, pois o mundo sempre me fará amante dos seus

Sonhos agora inatingíveis quando a sua risada inigualável tão

Longe está.

O meu mundo ainda não se desmoronou ou o meu coração que ainda por ti

Apanha quando me recolho na minh’alma recôndita...

Esperando por outros dias que não sei se virá.

Por enquanto sem me encontrar em mim e sem me encontrar

Sem você.



Cláudio Luz

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Entre cordilheiras sutis - apoesiadeclaudioluz


Entre cordilheiras sutis 


Entre cordilheiras de amores não sintéticos busco me reencontrar nos arquipélagos e pedras que foram atiradas entre mim e você em tempos idos.

Entre cordilheiras ondas de lágrimas escorrem nos meus pensamentos e utopias que fragmenta o antes palpável e que nos unia no poente entre a cruz e espadas que abria a nossa fé uníssona quando andavas-mos entre pedras brutas gerando o pretérito perfeito, imperfeito talvez.

Entre cordilheiras atravessamos como equilibristas, em corda bamba solvendo o último gole de uma garrafa que ainda se encontra cheia.


appoesiadeclaudioluz


Chuva que lança


Destemida entre correntes, elos que nos une luz cadente que não nos separam dos entre ventos e uivos, entre areias e pedras vulcânicas que transbordam no Rio Almada.
Tristes almas que vagueiam entre ruas de buracos, que guardam solidões por onde circulo com meu coração disforme pelas últimas chuvas primaveril.
Embora as ações dos decaídos, sem asas, sem sensibilidades, que não enxergam que o rei está nu, na procissão o acompanham
como trovões, gritam aquilo que passou em suas vidas com os corações gemendo aquilo que não deixaram passar.
Entrecortada a cidade desnuda expira rumo ao campo santo que está prestes a sumir entre o que de pior porventura vier.






segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

apoesiadeclaudioluz


Mater Dei Azul



Tu és Soledade, Tutto Mia, manto azul que faz brotar

Entre nós esperanças mesmo desesperançada entre

Brumas e certezas da cura que espreita num novo amanhecer,

Dissolvendo incertezas quando invocamos a Mater Dei Azul.

Preces são elevadas, o retorno antes incerto nos trouxe o filho

Que não foi  o pródigo, mas o filho que geraste entre sonhos que nunca

Serão dores e sim de esperanças que nos faz viver entre tempestades

De esperanças que bate ininterruptamente em nossos corações,

Quando o abraçamos em festa, em alto som agradecendo a Mater Dei

Azul, Bem vindo Filho, entre que a casa e sua. 


Cadê você

Não sei!     
Serei o ocaso dos teus olhos que pela
Distâncias não me fitam mais entre as estrelas
Ascendentes, sonho contigo entre nuvens e astros.
Gotículas de espaços perenes escorrem entre suas
Pálpebras de diamantes negros ou Sonho de Valsa.
Não sei de tudo, mais serão os seus sonhos que um dia voltará
A ser o meu, entre cordilheiras eternas nas quais eu posso
Deslizar entre linhas ah, linhas de suas mãos que um dia a cigana
Leu, decifrando dedos e unhas, que talvez volte a acariciar o meu
Corpo presente que se despe como em orações, decifrando entre
Gritos e sussurros no silêncio: Cadê você.
 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

APOESIADECLAUDIOLUZ




Amor astral




Tropeçarei nos astros, brincarei de Mandala, entre

O amor e o cosmo, espaços sagrados, selecionando

As estrelas através de caleidoscópios multicores,

Observando da terra os planetas que giram em

Torno do amor que sinto por ti.

Hoje declamarei Clarice Lispector, cantarei canções que

Não saem dos trilhos e nem ofusca os anéis de saturno,

Será isso meia explicação ou culpa do signo zodiacal

Libra.

Custei a entender o porquê dos amantes tergiversarem

No momento em que o céu se abre, despejando promessas

Amorosas que soa como dádivas de luz, misturado com Chardonnay

E Cabernet Sauvignon Blanc, procurando explicações sobre

As explosões do sol que aquece os nossos corações.

Agora nos resta uma noitada no Hotel Fasano, entre beijos

Caricias e abraços curtir a Baía de Todos os Santos, sendo na

Manhã manchete do Jornal A Tarde via on-line.




APOESIADECLAUDIOLUZ - DOSE TRIPLA

Santa Maria Bethânia do Amaro, Oyá

Tu és divina, Musa da Estação Mangueira Santa, abençoada voz do trovão,
Que me embriaga ouvindo as canções
Que você canta pra mim.
Maria Bethânia, a menina dos olhos de Oyá, Mel,
Olhos nos Olhos, canções que me eleva ao Cotidiano,
Quando às vezes eu não entendo o nada.
Carcará com opinião pega e cria versos, em duetos e leveza
Transpõe mansamente, às vezes entre Dramas e atos primeiro
Ou depois.
Menina dos olhos de Oyá bendita tu és no mundo imaginário
Do querer, de um dia querer te encontrar na eterna Santo Amaro da
Purificação, cidade dos anjos, banhos de risos no Rio Subaé,
Purificar o Subaé com os meus olhos fitando os olhos da menina de Oyá
E declamar esta poesia que eu fiz pra você.
Sonhar mais um sonho possível e delirar e morrer de paixão.


Nada te prometo

Nada te prometo além de amar-te, bem único,
Sem mentiras porque é dom do Criador das esferas.
Dividirei os planetas, as estrelas, o astro rei, as
Relvas, o silêncio dos ventos que em brisas cobrirá
Os nossos corpos suados, sem solidões aparentes,
Sem choro, mas de sussurros, sem gritos,
Sempre querendo você ao meu lado, dentro de mim.
Não como sentença, mas como em prisões de sonhos,
De amores eternos, namorando a lua dos poetas brilharem.
Quando a luz dos olhos teus seduzir os meus, te amarei
Com a luz do amor eterno que inflama os meus olhos em
Contemplação ao ser profundo que nasceu ao te
Conhecer.

Porque vivo

Vivo pelo desejo de amar sempre,
Supremo ser que me invade sem inverdades,
Com sonhos, sem lamentações, esperando um novo
Dia nascer.
Vivo eminentemente, sentimental, assim, dizendo
Aos quatro ventos quantas poesias ainda farão por ti.
Vivo porque é natural viver, sonhar, amar em versos,
Colhendo poesias, tendo certezas que ao te conhecer
Foi natural, não casual.
Pra você. Viveremos sim, amor que guardarei dando o que sou,
Cuida bem de mim, amor, guarde bem esta declaração
Que um dia gritarei que não é tolice te amar demais,
Guarde bem, caso contrário não viverei em ti.
Claudio Luz



sábado, 8 de dezembro de 2018

Porquehojeésabadoooooooo


Propaga-me



Propagas-me entre o seu corpo, entre horizontes

E luzes quando você é eu e eu você, cheios de proposta

Amorosas, sem falsidades com saudades das ilações

Que caminhamos entre mensagens, matérias de amor

Que escorre entre os nossos dedos, entre ondas estreitas

E paixões desenfreadas antes de nós.

Encontramos sem chorar, entre saudades e torturas loucas,

Pelas ruas da cidade andaremos entre fontes não bebidas,

Libertações não tardias para desfrutarmos os nossos olhos

Não réus de falsidades, sentindo a alma e o perdão, talvez

O fim das ilusões, adeus ilusões que nos invadia os corações,

Entre eternidades em cenas de partidas e regressos silenciosos,

Sem fim.

Propaga-me, beijar-te-ei. Te farei poesia entre o nascer

E o por do sol, num pacto perfeito.

aopesiadecláudioluz - POrque hoje é sabado!!


Alcançar-te-ei nas estrelas 




Mesmo que sejam numéricas, Agnus Dei,

Almas em asas flutuam soltas ao ar, livres,

Como se estivessem planando pelos lugares utópicos,

Entre estrelas e coloridas, quem sabe esperando o que vem pelo

Ar.

Liberdade, liberdade abre as asas sobre nós.


                                                          

O Espírito que não se esvai


Almas que não se apegam, embora a chuva

Copiosa cai, lava as nossas almas, achega aos nossos corações

Poéticos, sim.

Encharco-me em tuas palavras, bebo o teu vinho, embriago-me na

Luz dos teus olhos que me liberta da escuridão.

Bebo os teus lábios, sinto o clamor do espírito que nos dita:

Poetizem-se em flor.





                       

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

aoesiadclaudiolu


Vou



Vou sim, beijar-te hoje, enche-la de certezas e encantos

Noturnos ou diurnos se você assim desejar.

Vou sim, te fazer feliz, vem amor nascer, sem nos deixar infelizes

Ou solitários, no amanhã que chegará entre nuvens

E megatons.

Vem sim para que possamos desbravar sentimentos, inebriar

O ar que nos rodeia de tanto querer ser uno.

Vem sim, não vou deixar você esquecer que viver é o pólen,

Que suscita momentos, como canções que não nos deixará

Deixar de viver.

Vou sim, agora, sem brincar de verdades ou mentiras, esperando

Que o sol se ponha e por quem os sonhos dos nossos íntimos

Sentimentos dobrarão.

Sim, não vou te esquecer e de viver um novo momento, deflorando

O silêncio que diz sim vai sim.

Acontecerá sim, nas distâncias e recordações do que somos

Deitados no jardim do vamos sim.



Claudio Luz

Vou



Vou sim, beijar-te hoje, enche-la de certezas e encantos

Noturnos ou diurnos se você assim desejar.

Vou sim, te fazer feliz, vem amor nascer, sem nos deixar infelizes

Ou solitários, no amanhã que chegará entre nuvens

E megatons.

Vem sim para que possamos desbravar sentimentos, inebriar

O ar que nos rodeia de tanto querer ser uno.

Vem sim, não vou deixar você esquecer que viver é o pólen,

Que suscita momentos, como canções que não nos deixará

Deixar de viver.

Vou sim, agora, sem brincar de verdades ou mentiras, esperando

Que o sol se ponha e por quem os sonhos dos nossos íntimos

Sentimentos dobrarão.

Sim, não vou te esquecer e de viver um novo momento, deflorando

O silêncio que diz sim vai sim.

Acontecerá sim, nas distâncias e recordações do que somos

Deitados no jardim do vamos sim.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

apoesiadeclaudioluz - Sinto você




Sinto você




Desejo-te desde ontem, beijo-te desde agora, me sinto seu,

Qual a cor dos seus olhos ou da sua alma que espelha o que

Eu sinto aqui e agora.

Ah, os seus pensamentos envolve-me, sua saliva transpira em

Minha língua afoga-me em seus braços, eternos

Abraços que me acasalam assim.

Essências sim, essência não, o teu olhar caiu no meu, a sua boca

Na minha se perdeu.

Oh! Baby, Santa no nome, em corpo e alma, gêmea completa num

Único sentir.

Alma Santa vou beijar-te, sim.




sexta-feira, 30 de novembro de 2018

apoesiadeclaudio luz - Sem compromisso, dança comigo


Sem compromisso, dança comigo
Resultado de imagem para mulher de vermelho dançando no salão com luz negra















Deslizo sobre o seu corpo sinuoso, insinuante,

Faz-me como um louco andando pela cidade, equilibrando-se

Entre linhas imaginarias que os seus lábios têm,

 Sem compromisso aparente.

Deslizo na alma de minha de minha mão, inebriando a sua

Alma, confidenciando, abandonando-me em seus

Braços, dançando, deixando-me ser levado para os raios

Da luz negra que ilumina o nosso dançar.

Deslizo, E agora é à hora, quero lhe dizer que

Você é a minha alma gêmea, perfeito não posso lhe cantar

Como eu me sinto, quando o meu coração é uma roda

Descontrolada que não teve tempo para se arrepender

Quando foi buscar prazer naquela velha musica que dizia de tudo

Que não havíamos ainda vivido.

Deslizo, seguindo em frente, cantarolando: Dois pra

Dois pra cá, sonhando em ter uma marca de batom na

Camisa, um perfume impregnando a minha alma

Que desliza entre os seus cabelos, que flutua no ar

Dos meus sonhos que não para de dançar.

Deslizando eu dancei uma centena de vezes, agora iludido, dispo-me

Do dançar sem compromisso, se não for o suficiente

Abandono o salão, afinal sou apenas um dançarino que adora dançar

Com você, com ou sem compromisso.

Agora, deslizando na noite eu rondo a cidade que baila comigo

Sem compromisso, ao lado de uma cadeira vazia que espera você.

apoesiadeclaudioluz


Entre luz tênue e lençóis
Resultado de imagem para luz tenue e lençois









Reviro-me entre lençóis olhando as estrelas espelhadas no teto

Dos seus olhos, que caem molhando o meu corpo, envolvendo

As recordações febris,

Relembro as coisas certas que fiz erradas e erradas que eu fiz certo

Para não você não me deixar partir.

Não estou aqui pedindo uma segunda chance

Que me dê razão, mas não me dê escolha

Pra cometer o mesmo erro outra vez.

Reflexões ah, reflexões tardias que se esvai entre os nossos

Corações perdidos não sabem onde, entre as estrelas que caem,

Quando saio porta fora e subo a rua cantarolando aquela musica

Profana que não sai dos seus ouvidos sempre atento para

Escutar uma nova canção, inusitada, colhendo um novo sentido,

Entre almas furtivas que percorre labirintos, como errantes

Que somos percorrendo estradas cujo destino nos

Levará a nos reencontrar quem sabe, entre luz

Tênue e lençóis.


domingo, 25 de novembro de 2018

Se o sol se opuser    

O teu corpo me inflamará, sua alma me possuirá entre as
Estrelas, brilho da lua, calor do sol, água que me aquecerá nas escuridões, quando não sei se é de noite ou se é de dia. Só eu e você.
Cobre-me com os seus fetiches, fantasias latentes,
Na noite aflora-me, com caricias matinais me seduz com os seus lábios, puros de batons, abraçando-me sem fôlego, embriagando-me nas noites, como tempestades, seduzindo-me, pois amor igual ao meu só encontra reciprocidade no seu.
Abata-me, suga a minha alma, deixa-me morrer em seus
Braços que me esperam pra morrer em ti.
Ah, estava ali caído, quando você apareceu, como brincadeira do sol, fui.