sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

appoesiadeclaudioluz


Chuva que lança


Destemida entre correntes, elos que nos une luz cadente que não nos separam dos entre ventos e uivos, entre areias e pedras vulcânicas que transbordam no Rio Almada.
Tristes almas que vagueiam entre ruas de buracos, que guardam solidões por onde circulo com meu coração disforme pelas últimas chuvas primaveril.
Embora as ações dos decaídos, sem asas, sem sensibilidades, que não enxergam que o rei está nu, na procissão o acompanham
como trovões, gritam aquilo que passou em suas vidas com os corações gemendo aquilo que não deixaram passar.
Entrecortada a cidade desnuda expira rumo ao campo santo que está prestes a sumir entre o que de pior porventura vier.






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