segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

apoesiadeclaudioluz


Mater Dei Azul



Tu és Soledade, Tutto Mia, manto azul que faz brotar

Entre nós esperanças mesmo desesperançada entre

Brumas e certezas da cura que espreita num novo amanhecer,

Dissolvendo incertezas quando invocamos a Mater Dei Azul.

Preces são elevadas, o retorno antes incerto nos trouxe o filho

Que não foi  o pródigo, mas o filho que geraste entre sonhos que nunca

Serão dores e sim de esperanças que nos faz viver entre tempestades

De esperanças que bate ininterruptamente em nossos corações,

Quando o abraçamos em festa, em alto som agradecendo a Mater Dei

Azul, Bem vindo Filho, entre que a casa e sua. 


Cadê você

Não sei!     
Serei o ocaso dos teus olhos que pela
Distâncias não me fitam mais entre as estrelas
Ascendentes, sonho contigo entre nuvens e astros.
Gotículas de espaços perenes escorrem entre suas
Pálpebras de diamantes negros ou Sonho de Valsa.
Não sei de tudo, mais serão os seus sonhos que um dia voltará
A ser o meu, entre cordilheiras eternas nas quais eu posso
Deslizar entre linhas ah, linhas de suas mãos que um dia a cigana
Leu, decifrando dedos e unhas, que talvez volte a acariciar o meu
Corpo presente que se despe como em orações, decifrando entre
Gritos e sussurros no silêncio: Cadê você.
 

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