Interrogações
e admirações
Embora meu coração possa quebrar quando eu acordar,
Sem ver os seus olhos, e perguntar é você?
E se por acaso eu ouvir a sua voz eu devo
Ir até você?
Será que eu terei escolhas quando eu for te
encontrar,
Entre estradas d’antes percorridas, como uma chama
Que abrasa o seu chamar?
O que mais eu poderia fazer?
Sei que você ama!
Sei que você queima!
Sei que você sonha!
Que se angustia!
Que sorri!
Sei que você se encanta nos finais de tardes,
Observando o nascimento das estrelas de primeira
hora,
Que se encanta quando o sol se vai.
Será que é o tudo ou o quase tudo, que nos encontra
e desencontra
Nas esquinas triviais, entre acordes, como um
langor,
Que ecoa entre espaços, nos murmúrios que escuto,
dos seus
Lábios em plenas interrogações e admirações que
Envolve-nos, não de incerteza, mas de versos e pétalas,
Que chove sobre o seu corpo, envolto em gotas,
Que sonha ao som das primeiras trombetas, dos anjos
Em orações, que velam pelo nosso querer bem,
Com fantasias e frenesi, interrogativos, admirados,
No calor da noite, que nos dará respostas para um
novo
E eterno cam
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