Amor
de verão
Sabe, eu não sei se deves voltar
Como naquela manhã cinzenta apesar do
verão,
Onde andávamos margeando os lagos
emoldurados
Como aquarelas, refrescando os nossos
anseios,
Com pensamentos uníssonos.
Era um verão como este, um verão
transparente filtrando
Raios solares, que cismavam aparecer,
mas
Simplesmente era o nosso verão,
secular, que sugeria
Que iríamos passear ante a eternidade
dos nossos
Sonhos e lembro-me, lembro-me
imperfeitamente
Do que eu sussurrei no seu ouvido,
naquela manhã
Afinal era verão e deveríamos molhar
os nossos pés
E esperar que as estrelas viessem
harmonicamente,
Ao som de uma Ave Maria, nos
mostrando novos caminhos,
Para nos sentirmos a vida toda como
aquela manhã,
Amando-nos outra vez, quando o amor
tiver morrido
No limiar dos sonhos que teima em não
vim.
Onde está você agora?
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