Entre escolhas
Escolhemos sonhar com todas as
coisas necessárias,
Imobilizando reminiscências
que conservamos na memória,
Entre erupções que afloravam
como elos, dando sentido
Ao que passou.
Dançávamos pensando que o
mundo não desabaria,
Éramos otimistas, certos de que
seria
Da maneira que escolhemos, ocupando-nos,
as vezes
Com o trivial, que não merecia
lutas, e sim danças.
E como dançávamos, sonhando
que nunca perderíamos a
Noção entre drinques,
esperando os próximos acordes
Que norteariam o novo dia que
estava por vir, cheio de estrelas
Continuas, sorrindo em duetos,
pensando
Que as nossas escolhas nunca
acabaria.
Ocupados continuávamos
deslizando entre estrelas,
Desviando-nos do ocaso,
entregando-nos, vagando incompletos,
Escolhendo que viveríamos a
vida que escolhemos, onde
O amor seria amoral, nunca
insano, dando continuidade a ilusões,
sonhando como eram aquelas
madrugadas, que não morríamos, e se
Morríamos, uma nova luta aflorava no espelho d’agua,
Entre gotículas que teimavam entre
as bifurcações,
Que nos levou a outros
caminhos, A outras escolhas,
entre dias e noites insones, que
não nos deixou perpetuar,
Deixando simplesmente escolhas
Inacabadas no ar.
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