sexta-feira, 12 de janeiro de 2018


Entre escolhas




Escolhemos sonhar com todas as coisas necessárias,



Imobilizando reminiscências que conservamos na memória,



Entre erupções que afloravam como elos, dando sentido



Ao que passou.



Dançávamos pensando que o mundo não desabaria,



Éramos otimistas, certos de que seria



Da maneira que escolhemos, ocupando-nos, as vezes



Com o trivial, que não merecia lutas,  e sim danças.



E como dançávamos, sonhando que nunca perderíamos a



Noção entre drinques, esperando os próximos acordes



Que norteariam o novo dia que estava por vir, cheio de estrelas



Continuas, sorrindo em duetos, pensando



Que as nossas escolhas nunca acabaria.



Ocupados continuávamos deslizando entre estrelas,



Desviando-nos do ocaso, entregando-nos, vagando incompletos,



Escolhendo que viveríamos a vida que escolhemos,  onde



O amor seria amoral, nunca insano, dando continuidade a ilusões,



sonhando como eram aquelas madrugadas, que não morríamos, e se



Morríamos, uma nova luta  aflorava no espelho d’agua,



Entre gotículas que teimavam entre as bifurcações,

Que nos levou a outros caminhos, A outras escolhas,  



entre dias e noites insones, que não nos deixou perpetuar,



Deixando simplesmente escolhas Inacabadas no ar.




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