Apenas
um amante boêmio
Sou
boêmio, se tem uma lágrima no meu rosto
Foi causado pelos amores que tive e não apenas
Um
cisco que caiu no meu olho.
Algumas
vezes eu bebo mais do que preciso,
Escuto
musicas que relembram os amores que tive
Até as poesias fluírem, entre noites solitárias e
Esperas
dos sonos que passam por mim,
Mas eu nunca estou sozinho
Vivo das
ressonâncias e lembranças encravadas no meu coração
Que cismam
em não me deixar.
E as noites passam por mim,
Mas eu nunca estou sozinho
Perfilo
o meu coração, sem sonhar em ser cego pra nunca
Mais fitar
os seus olhos, os seus corpos, as suas almas,
Delinquente,
sou, no bom sentido, talvez.
Matei
muitos amores, quebrei corações, feri o meu ego, minha alma
Hoje solitária
na noite fria, no leito, nas madrugadas insones,
Solvendo
goles de desilusões sentidas.
Venham,
quebrem o meu coração, quebre um coração, agora, talvez de pedra
Autopsie-me porque ele é a única coisa que tenho pra te dar...
Meu
coração não é virgem, ainda é o que eu tenho pra ofertar.
E você sabe: eu nunca choro!
Apenas continuo boêmio!
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