Lev, Memórias
tenras
A
chuva que acalentava a madrugada
Tornou-se uma nova ilusão,
Imaginei que você apenas dormia, com todos os sonhos,
Ledo engano causado pelas sombras,
Ri de
sua expressão boba para
Me arrebentar-se em lágrimas,
Copiosas como a chuva, agora em meus olhos ao
Constatar
que a vida tinha se ido, como pergaminhos
Usuráveis
que roubam a felicidade e a alegria de viver
Dos justos
e injustos, agora,
Só
lágrimas caem dos meus olhos,
Eu
confundo a chuva, com memórias
Não difusas
cheio de velhas memórias, ainda tenra que
Precede
todas as minhas ações que agora não conta com a sua presença.
Minhas
velhas memórias, embora animal a sua partida
Tornou-se
uma nova ilusão,
Aquelas
expressões bobas agora arrebentam as minhas lágrimas
Confundindo-se
com a chuva.
Agora sós lágrimas que caem dos meus olhos
Embaçando
a falta que o seu corpo canino faz...
Lev, onde
você está menina dos meus olhos, agora nus.
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