Lev,
adeus
Na madrugada quando o vento sibilava triste,
Você encantou-se, ascendendo ao firmamento
Em busca das estrelas que ainda
Brilhavam no espaço celeste.
Partiste sem silêncio, sem lamurias, consciente
De que tinhas que ir.
O seu corpo inerte carregava as minhas
Recordações, nossos momentos único do dia-a-dia,
Que não mais me deliciarei com os seus afagos e pedidos
De mimos a todo o momento.
O seu correr ao ver o barulho da chave na fechadura,
Externava a alegria do
meu retorno diário, saltitando
Você expressava o amor filial e a certeza que você
Estava num porto seguro e amoroso.
Sentirei a sua falta eternamente, pois não me deu uma prole
Para perpetuar a sua imagem de “Raposa” gravada neste momento
Em meu coração de menino, que tem na memória o presente
De Deus que foi VOCÊ... Adeus, Lev
Madrugada de 14 de fevereiro de 2018.
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