Postagens de Poesias e Pensamentos do Poeta Itajuípense Cláudio Luz com o intuito de promover o livre pensamento
terça-feira, 29 de maio de 2018
domingo, 27 de maio de 2018
PORQUE HOJE E DOMINGO - A PPOESIA DECLAUDIOLUZ
Vôos absolutos
Não
tenho asas, sonhos apenas, caudalosos talvez,
Tenho ouvido
o sol que se esconde na penumbra
Das chuvas
de fim de outono.
Você
nunca me viu voar, através do crepúsculo,
Das trombetas
do Armageddon que me eleva
Até o
sentimento que sai dos seus olhos em forma
De orvalho,
que não pode me aquecer.
Somos cúmplices,
você não sabe que estou voando,
De forma
senil, tentando decifrar os seus braços que agora
Estão
cruzados sob o seu coração arfante que queima a minha alma
Na calada
da noite.
O
momento é profano e pueril, sinto a sua alma
Que tenta
em vôos absolutos me alcançar, mansamente,
Intempestivamente,
às vezes avassaladoramente, como
Os sonhos
de Ícaro em busca do sol.
quinta-feira, 24 de maio de 2018
apoesiadeclaudioluz
Luar
Crescente
A lua ainda é crescente,
É noite, observo a revolução das estrelas,
Ilumino os seus cabelos entrelaçados entre os meus dedos,
Como ondas celestes que acalma o meu coração em tempestades
Vivenciais contumazes.
O burburinho da chuva que cai na madrugada lava os nossos
Prazeres, enquanto murmuramos palavra que “nus”, diz tudo
sobre
O afeto que arde em nossos corações, agora em batimentos,
Cadenciando os milésimos de segundos que formará
O próximo minuto que chega para contemplarmos a ânsia,
Do amor que nos banha, como se sagrados fossemos.
Bebemos o prateado, embriagamos com os risos descontrolados
Que transpassam as paredes do quarto, invadindo as ruas
Desertas em busca do som do silêncio que nos acalmará,
desmaiando
Os nossos sonhos de acordarmos refeitos para uma nova lua que
virá,
Após a próxima lua que não minguará o nosso querer amar, entre
Raios prateados que adormecerá quando a aurora chegar.
quinta-feira, 17 de maio de 2018
Se eu
morrer hoje!
Eu gostaria de morrer hoje, embora perdido no tempo
Morreria de que?
De insônia, não sei por que, durmo bem, sonho dos amores
Que ainda hoje devoto a ti,
Das musicas serenas e de festas dançantes que não dancei contigo, nas
Escuridões dos salões quando você não estava em mim.
De morte matada talvez, sim, pelos amores que tenho por ti que
Sem reencontro, perdidos no tempo que busco sem fim.
Não morrerei obscuro, pois, sei que você geme por mim,
Ouvindo aquela musica, talvez, do meu jeito talvez, de esperanças
Não sei se morreria ontem ou talvez, depois de roubar-te um beijo,
De levar-te em meus braços e sentir os seus lábios
Colados junto ao meu.
Você sabe que não morrerei, dormirei em seus braços, sem missas
Ou qualquer homenagem em memórias, pois as minhas fotos estarão dentro
do peito
Que se encerra em mim!
Não morrerei hoje!! e em nenhum dia qualquer.
Mas, se eu morresse amanhã o que seria de ti, em sonhos
Eu estaria sempre presente junto aos anjos justificando o amor
Que sempre guardei pra ti, sem esquecer-me das esbórnias, das noites
Perdidas que você chorou por mim.
Agora, morro pelo silêncio, da ausência do seu corpo, das serestas que
não cantei por ti.
Agora vivo em descompasso, no chão frio, sem ter você perto de mim.
apoesiadeclaudioluz
Ah,
infinito amor
Afino-me com a chuva que cai,
O amor corrói-me desde o inicio da noite
Que não adormeço, entre pensamentos que se desgastam
Na escuridão sem tenuidades incontidas nos segundos
Que se avolumam tornando-se horas incertas.
Penso nos seus lábios, agora mudo e opaco não declino
Versos, só tergiversam entre as gotas não otimistas
Que já não sonham por mim no aqui e agora que fulguram
Entre o firmamento terrestre e as luas outonais que já se
despedem-se.
Ah, infinito amor que não chega antes de ir-se, que se esconde
Nas cavernas, onde descansam no ontem, que não cessa
De clamar entre nuvens verticais que limitam
Os batimentos cardíacos, que já não espera por ti.
Ah, infinito amor que busco em cada esquina que percorro
Diuturnamente, sem uma rosa nas mãos, pois não sei se te encontrarei
Ou não.
sexta-feira, 11 de maio de 2018
APPOESIADECLAUDIOLUZ
Olhar de
Milagres
O seu olhar
de milagre faz-me renovar
E levar-me
ao sentido maior do amor
Que tenho
por ti incontidos, no passar do tempo
Que chegará
antes do inverno e será eterno
Nas quatros
estações, que são inimitáveis entre
Os nossos
bem querer primaveris.
Sinto
milagres no seu olhar, busco palavras de amor,
Meu
amor, Simples palavras não poderiam explicar
O que
agora acelera o meu coração que sente as suas mãos,
Acreditando
em mim nos bons e maus momentos
Que poderão
existir numa canção que é você.
Uma
canção que não sufoca, que não será esquecida com o passar do tempo,
Enquanto
a natureza que nos rodeia eu possa te contar que
Você é
alguém que eu posso Amar
Por
ter fé em mim.
Meu
coração envolto em chamas, chama por você!
quinta-feira, 3 de maio de 2018
Escuridões,
God Save The Queen!
Fito-me no espelho, já não vejo a minha imagem,
Tento-me decifrar nas pirâmides, ao lado de Gizé,
Busco nos seus olhos, inconstantes frases,
Nas distâncias eu inquiro: Quem és tu? Quo Vadis! (Para onde vais!),
quando
Chegarás?
Nas viagens não
iniciadas, pelo tempo que não chega ou nunca chegará
Para aliviar os nossos sonhos, revoltos no presente que é o
seu ou no passado
Que é o meu.
O meu corpo pesa pelas respostas dos passados, ou dos presentes,
Não mais presentes, mesmo nos seus pensamentos de um novo ou velho
Encontro, entre poesias, poemas ou musicas que talvez nos encantem.
Será uma coisa nova? Nas
estradas que almejamos entre as distâncias que nos separam, ou morte de sentimentos que nem
começaram a brotar?
Amanhã será um próximo amanhecer, talvez!
Por enquanto adentro na idade das trevas, agora tenra que não
me deixa um
Só sentido: De que? Ah! Não sei o que!
“Agora, embriago-me com mais um gole do deus Baco,” God Save The
Queen., Salute!
quarta-feira, 2 de maio de 2018
Naturalmente
os Seus lábios
Traz o néctar em seus
lábios, embriaga a minha alma
Se fazendo mulher, livre, como você não consegue sê.
Em sonhos afago os seus cabelos, na vertical percorro entre os
meus
Dedos desde a sua fronte até o ponto final que me domina
Em êxtase, de agonia, de querer você aqui e agora, muito mais
Além dos sonhos, que sonho por sua presença aqui.
Sinto os seus frêmitos, ouço os risos de suas crias, apalpo
O seu prazer que gira entre as luas que nos separam e o
momento
Sublime que fará você mulher, livre, pronta para entregar-se
Não vulgarmente, mas em doces rituais que nos perpetuará.
Agora os seus lábios são meus e os meus teus!
terça-feira, 1 de maio de 2018
Eu te
poetizo em mim
Fita-me com os seus olhos cor de poesias
Que penetram o meu intimo, desnuda a minha alma como incenso
de
Patchouli, incendiando a minha alma.
Em busca de luzes que iluminará
Os seus encantos que agora me aprisiona e me faz feliz.
Abraça-me com o seu semblante de deusa, Venus De Millus,
usando uma
Valisère, sensual, caliente, afagando os meus sonhos de
ter você
Em meus braços com sede de ti.
Traz-me o sol, a lua, as estrelas para iluminar o
sentimento profundo
Que se encerra em meu peito que agora apanha por ti, embriagando-me,
Profundamente, no leito que agora nos acomoda, entre
utopias e sonhos
Que não decai na noite que nos envolve fazendo-nos único
ser.
Faz-me intangível, não invisível, nos seus braços, fantasias
de mulher,
Agora febril, fazendo-nos semideuses, entre pingos da
chuva que agora
Refresca os nossos anseios, e nos atrai para os céus
que
Encobre-nos, entre nuvens de festim.
Eu te poetizo-me em ti, como ultimo ato, não submisso,
mas
Cheio de palavras, coração em festa e olhos feitos pra
ti,
Inspirado no você, que é chama que queima em meu peito
Que não sente dor, embriagado que estou, te poetizando
em mim.
Cláudio Luz
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