Eu te
poetizo em mim
Fita-me com os seus olhos cor de poesias
Que penetram o meu intimo, desnuda a minha alma como incenso
de
Patchouli, incendiando a minha alma.
Em busca de luzes que iluminará
Os seus encantos que agora me aprisiona e me faz feliz.
Abraça-me com o seu semblante de deusa, Venus De Millus,
usando uma
Valisère, sensual, caliente, afagando os meus sonhos de
ter você
Em meus braços com sede de ti.
Traz-me o sol, a lua, as estrelas para iluminar o
sentimento profundo
Que se encerra em meu peito que agora apanha por ti, embriagando-me,
Profundamente, no leito que agora nos acomoda, entre
utopias e sonhos
Que não decai na noite que nos envolve fazendo-nos único
ser.
Faz-me intangível, não invisível, nos seus braços, fantasias
de mulher,
Agora febril, fazendo-nos semideuses, entre pingos da
chuva que agora
Refresca os nossos anseios, e nos atrai para os céus
que
Encobre-nos, entre nuvens de festim.
Eu te poetizo-me em ti, como ultimo ato, não submisso,
mas
Cheio de palavras, coração em festa e olhos feitos pra
ti,
Inspirado no você, que é chama que queima em meu peito
Que não sente dor, embriagado que estou, te poetizando
em mim.
Cláudio Luz
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