terça-feira, 1 de maio de 2018


Eu te poetizo em mim


Fita-me com os seus olhos cor de poesias

Que penetram o meu intimo, desnuda a minha alma como incenso de

Patchouli, incendiando a minha alma.

Em busca de luzes que iluminará

Os seus encantos que agora me aprisiona e me faz feliz.

Abraça-me com o seu semblante de deusa, Venus De Millus, usando uma

Valisère, sensual, caliente, afagando os meus sonhos de ter você

Em meus braços com sede de ti.

Traz-me o sol, a lua, as estrelas para iluminar o sentimento profundo

Que se encerra em meu peito que agora apanha por ti, embriagando-me,

Profundamente, no leito que agora nos acomoda, entre utopias e sonhos

Que não decai na noite que nos envolve fazendo-nos único ser.

Faz-me intangível, não invisível, nos seus braços, fantasias de mulher,

Agora febril, fazendo-nos semideuses, entre pingos da chuva que agora

Refresca os nossos anseios, e nos atrai para os céus que

Encobre-nos, entre nuvens de festim.

Eu te poetizo-me em ti, como ultimo ato, não submisso, mas

Cheio de palavras, coração em festa e olhos feitos pra ti,

Inspirado no você, que é chama que queima em meu peito

Que não sente dor, embriagado que estou, te poetizando em mim.



Cláudio Luz

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