Ah,
infinito amor
Afino-me com a chuva que cai,
O amor corrói-me desde o inicio da noite
Que não adormeço, entre pensamentos que se desgastam
Na escuridão sem tenuidades incontidas nos segundos
Que se avolumam tornando-se horas incertas.
Penso nos seus lábios, agora mudo e opaco não declino
Versos, só tergiversam entre as gotas não otimistas
Que já não sonham por mim no aqui e agora que fulguram
Entre o firmamento terrestre e as luas outonais que já se
despedem-se.
Ah, infinito amor que não chega antes de ir-se, que se esconde
Nas cavernas, onde descansam no ontem, que não cessa
De clamar entre nuvens verticais que limitam
Os batimentos cardíacos, que já não espera por ti.
Ah, infinito amor que busco em cada esquina que percorro
Diuturnamente, sem uma rosa nas mãos, pois não sei se te encontrarei
Ou não.
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