quinta-feira, 17 de maio de 2018

apoesiadeclaudioluz


Ah, infinito amor


Afino-me com a chuva que cai,

O amor corrói-me desde o inicio da noite

Que não adormeço, entre pensamentos que se desgastam  

Na escuridão sem tenuidades incontidas nos segundos

Que se avolumam tornando-se horas incertas.

Penso nos seus lábios, agora mudo e opaco não declino

Versos, só tergiversam entre as gotas não otimistas

Que já não sonham por mim no aqui e agora que fulguram

Entre o firmamento terrestre e as luas outonais que já se despedem-se.

Ah, infinito amor que não chega antes de ir-se, que se esconde

Nas cavernas, onde descansam no ontem, que não cessa

De clamar entre nuvens verticais que limitam

Os batimentos cardíacos, que já não espera por ti.

Ah, infinito amor que busco em cada esquina que percorro

Diuturnamente, sem uma rosa nas mãos, pois não sei se te encontrarei

Ou não.


Nenhum comentário:

Postar um comentário