Entre serras te encontrei
Entre serras te encontrei,
Bronzeei com os raios do sol, que me
Envolveu desde as primeiras horas que pisei
Em seu solo sagrado.
Senti vitórias, orei por conquistas que só
Você poderia me conceber, em cada dia bebi
Do cálice que você me ofertou, sem me embriagar,
No dia ou na noite, entre sol e luares que faziam
Os meus olhos lacrimejarem de alegria.
Hoje sou sua, entranho-me no seu solo, percorro ruas,
Sentindo como se minha mãe fosse.
Sinto o seu agasalhar nas noites frias que
Aquecem o meu corpo para um novo dia
Despertar.
Olho pro Cristo no alto da serra do Peripiri e
Murmuro que bom que estou aqui.
Balbucio entre os meus lábios entrecortados e
Decifro-me: Agora é hora de tomarmos umas
Pelos seus 183.
Cláudio Luz
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