Oásis imperfeito
Paraíso no deserto, sombras embaixo de tâmaras,
Entre dunas, como
Se fossem invadir os seus cabelos,
envoltos pelas
Tempestades de areias, na presença.
Que o seu corpo presente faz.
O sol não se põe a lua nem aparece
No frio, desértico da noite, antes
calor
Do dia que nos consomem.
Penso que as areias são cor de
Ouro.
Ouro de tolo que reluz, mas não
Define a cor do amor que ainda
Sinto por ti.
Sinto sede do seu corpo,
Estéril, mesmo molhado com a chuva
Que prenuncia o verão.
Sempre te lerei nos livros, Maktub,
escuridões,
São aquelas que não chegarão a mim.
Sutilmente, Meu bem
Sutilmente você encobre-me como num eclipse diurno, quando
Apareço no seu olhar meu bem,
inspirações que vem como musicas
Suaves, entre versos delicados,
deliciosos como o seu coração
Arfante, que espera entre sussurros o
Te quero.
Sutilmente, talvez critique as minhas
ilusões nada precoces,
Embebido agora que estou, traçando
linhas sutis, não ferindo
Sentimentos, endireitando veredas,
entre mergulhos lindos.
Sutilmente bebo água que me acalma,
dedilho palavras, entoando versos,
Entre musicas que relembra o “Meu
Bem”, agora distante do chegar.
Da lua que desnudaria o sol, sou
sutil na noite de estrelas que brilham, entre
Olhos não pálidos, mas enigmáticos
pra saber o que há de vir.
Sutilmente, Baby a gente ainda nem
começou!
Tributo a Silvia, “Silvinha Fernandes”
Acordei hoje com o pressentimento que você já não estava
Entre nós, juntei as minhas
recordações e tomei “Um trem para
Durango”, aquele filme que assistimos
em tempos estudantis
No Cine Teatro Hage, que em incursões
as Lojas Americanas, depois
De muitos anos adquirir, para
enriquecer as minhas memórias,
Que o tempo não apagou, solvendo
doses de vinhos, re-assistir, mais uma vez,
Como se você estivesse junto a mim.
Relembro-me da música Silvia, de
Stevie Wonder, que dizia,
“Silvia, Whoa, oh, oh, yeah
Mmm, hmm, Sylvia,
Você gentilmente tocou meu coração de
alguma forma,
Com essa música doce, que pegou uma
faísca em mim”.
Nos caminhos, várias vezes nos
encontramos, cada um com
A sua história, você forte e sempre
sorridente me brindava
Com aquele peculiar sorriso, que
guardarei até me recolher ao
Repouso dos (in) justos, ou aonde o
Altíssimo me colocar.
Glamour foram os momentos, nossas
colações de grau, numa solenidade sem
Falhas, os Bailes no Esporte Clube
Bahia, com “Os
Brasas”, hoje mais do que nunca
importa o “Réquiem” como
Uma singela homenagem: a você
“Silvia” Que os anjos nos altos Céus,
Toquem as trombetas celestiais, recebendo
você!
Descanse em Paz, amiga, colega e
irmã.
Pois as minhas lágrimas hoje são
derramadas por você que está
Indo ao encontro do Pai, do Filho e
do Espírito Santo... Amemmmm!
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