segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Meu Amor




Neste dia seria perfeito nós dois caminhando

Ao encontro dos ventos, mãos entrelaçadas,

Buscando razões uníssonas que brilham,

Quando beijo os seus lábios que emana seivas

Que abrasam os nossos corações amorosos e

Sedentos de amores.

Hoje é o seu aniversário, Feliz Aniversário!

Feliz Aniversário Amorzinha.

O sol brilha em sua fronte, esperanças renascem

Neste amanhecer de luz, que te ilumina, dando te

Força para novos e inesquecíveis momentos que

Virão.

Dizem que o sol não nasce para todos, mas tenho

Certeza que brilhou em mim quando te encontrei e

Declarei o quanto te amo e te amarei com minha

Alma gêmea que te faz feliz

Este Amor que te dedico hoje é o “Amor Além da Vida”,

Que nos perpetuará nos muitos verões que iremos

Caminhar de mãos dadas e corações pulsantes,

Agradecendo ao Criador de ter nos unidos desde

Ontem e para sempre

sábado, 23 de dezembro de 2023

apoesiantalina

Vinde Senhor Jesus.



Por quem os sinos dobram?

Então é Natal!

O vento murmura como um acalanto que

Abrasa os nossos corações sedentos

De um novo dia onde recomeríamos

Uma nova estrela Dalva.

Onde recomeçaríamos um novo

Instante, uma nova Odisseia

Homérica, em busca de salvação,

Onipotente, plenipotenciário talvez.

Sinto o seu chegar, abraço a mim mesmo

Cheio de certezas que a Salvação está próxima,

Não como um sonho de presentes, mas

Com as ferramentas do Arquiteto Pleno

Do Universo que vislumbro na madrugada

Que me enseja, sem oportunismo,

Que fala ao meu coração,

E me faz dormir na certeza

Que Você virá, não como um ladrão

Que ninguém sabe a hora

Mas entre nuvens calientes

Que envolverá o meu corpo, que tomará a minha mente,

Sem frisson ou frenesi que consomem a alma.

Você virá como alto escarlate,

Entre nuvens de neon, entre anjos e santos...

Vem Senhor Jesus.


Sou apenas um pecador


Não estou disposto a esperar que Você se banhe

Na Fontana di Trevi, enquanto percorro três estradas,

Rumo ao Almada, em busca de uma La Dolce Vita,

Imaginando o imaginário de Anita Ekberg e Marcelo Mastroianni,

Puro simbolismo junto ao neorealismo de Fellini, em preto e branco.

Será que me apaixono frequentemente, isso é normal?

Escuto o meu coração que para, olha e escuta, por não

Está sozinho o tempo todo, enquanto não é tarde demais.

Mas que mistério, é a minha vida,

Que mistério! Sou um pecador perdido, vivendo intensamente!

Os mistérios ensopam-me, não impedindo que eu delire

E viva uma vida displicente, quando observo as nuvens,

Que já não são as mesmas de segundo atrás.

Percorro mares e florestas, que habita

Dentro em nós, perdidamente, na alma do mundo,

Que nos subtrai, negando a noite, trazendo o dia, quando

Seremos um, envolto em fogo que

Mais parecerá a inauguração de uma nova criação...

Pare, olhe, escute, se houver raios solares magníficos,

Sonhe, enquanto eu não estiver te esperando.

Sou apenas um pecador.


Amantes


Somos amantes felizes, felizes

Cheios de vida, e a minha vida

Não é mistério,

Mas onde estou e o que faço

Como vivo?

Vivo envolto em seus anseios

Embriagando-me com os seus sonhos,

Doando-me em vida, pra você alçar vôos

Absolutos nos céus que nos contemplam.

Somos infinitos, enquanto a madrugada não vem,

Somos as respostas que não damos ao

Mundo, emanando luzes perfumadas, somos uma esperança,

Refletida em um sol magnífico que brilha dentro de nós,

Dando-nos alegria de viver, o que ainda não há entre nós.

Somos simplesmente amantes, felizes!

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

apoesiacomchuvastorrencais

Chuvas que lançam



Destemida entre correntes, elos que nos une,

Luz cadente que não nos separam entre ventos e uivos,

Entre areias e pedras vulcânicas que transbordam

No Rio Almada.

Tristes almas que vagueiam entre ruas de buracos,

Que guardam solidões, por onde circulo com meu coração

Disforme pelas últimas chuvas primaveril.

Embora as ações dos decaídos, sem asas, sem sensibilidades,

Que não enxergam que o rei está nu, na procissão o acompanham

Como trovões, gritam aquilo que passou em suas vidas,

Com os corações gemendo aquilo que não deixaram passar.

Entrecortando a cidade desnuda, expira rumo ao campo santo

Que está prestes a sumir, entre o que de pior porventura vier.


Sombras, nada mais


Engraçadas são as nuvens que me observa e se esconde multiforme,

Entre o calor do sol e ameças de chuvas que talvez amaine

O fogo que vem de dentro de ti.

Chuvas de verão virão, entre tempestades beijarei o seu corpo,

o seu ventre, entre violinos talvez.

Talvez balbuciarei, cantando acalantos, vem mininar com

Um jeito bom de menina.

Sombras que me envolverá, nada mais a mininar, menina!



Feira de Natal da Breitscheidplatz


Tomara que o verão que se inicia, impreterivelmente amanhã,

Não tenha as marcas da Feira de Natal da Breitscheidplatz,

Que mais uma vez nos traz lágrimas, após a primavera

Da Chapecoense, ou da Boate Kiss, de triste memória,

Tragédias nossas.

Como vou saber?

Qual Natal vai nascer em nossos corações,

Combalidos pelas privações do dia-a-dia,

Que nos leva de volta a idade das trevas,

Enunciados pelos falsos profetas do cãozinho

Do sétimo livro, escrito por sucinto ser.

Estamos em dores de parto, igual ao mundo

Que aqui e acolá nãos nos das tréguas desde

O nascer do dia a escuridão da noite, que não nos dá

Tempo de vida para procriarmos enxaquecas, que nos

Leva a refletir Santo Agostinho: “Ó torpe minha alma,

Que saltando para fora do santo apoio, te lançavas na morte,

não buscando na ignomínia senão a própria ignomínia?”, em

Momentos solitários, que nos atormenta nas

Noites traiçoeiras que

Serão encobertas pela próxima aurora,

Que não nos mudará por sermos um ser social, frágil demais

Para viver sozinho, mas quando nos aglutinamos para

Fazer o mal,

Somos feras despertas, distribuindo o mal incomum

Que nos é peculiar.

Afinal!! "Ser ou não ser, eis a questão", num mundo filosófico

Que almeja a paz, mas faz guerra por falta do que fazer.

Cortaram a luz do final do túnel, da pouca racionalidade que ainda existiam

Em nós... “Nós quem cara pálida”

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

apoesiaprenatal

Aproximem-se


Aproximamos das esferas

Celestes, os Cânticos dos Cânticos nos atraem,

Somos Atraídos, talvez.

O Senhor da geometria nos fazcina, ou

Fascina com as luzes do Natal.

O Advento anunciado todos os dias nos interroga:

Quem sou eu neste Advento, sou o

Próximo?

Sou o angustiado que sofre no silêncio

Da noite?

Sou o que está nas grades das prisões?

Sou o enfermo que pereçe no leito hospitalar.

Paro e medito: Quem sou Eu nesse contexto

Consumista, aonde a indiferença pelo

Próximo me faz alheio aos sofrimentos,

Enquanto me perco nas redes sociais

Desejando apenas um bom Natal, talvez

Para alguém dizer: Ele se lembrou de mim.

Sigo calado, aproximo das manjedouras em cada esquina,

Ou becos que abrigam um Jesus,

Que vive, ou é desprezado

Em muitos corações.

Então é Natal! aproximem-se, interroguem-se:

Quem é você nesse contexto?


segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

apoesiacomparafuso

 Voo absoluto


Vejo-me como um piloto de um Boeing.
Tenho que ter consciência do peso que terei que levar 
ao decolar e ao aterrissar com
Toneladas de aço, alumínio, ferro e engrenagens, 
para ascender, nunca cair.
Transporto corações e almas de todas
As formas, para lugares difusos.
A equipe orienta para que aja saídas,
Caso de emergências não previsíveis
Nos planos de voo.
Sou poderoso, sinto me Deus em
Pleno espaços que nos separam até
O piloto automático assumir a direção.
Quando me entrego para dirigir os
Meus sentimentos, medindo tamanho
Da pista, alcanço velocidades para não colidir
Com os sentimentos que me envolve no início
Da pista até alcançar o vôo absoluto
Que nos unirá.
Afinal Amorzinha, sei que você é e sempre
Será entre Abraços, a minha aterrissagem
Perfeita nos nossos corações.

domingo, 3 de dezembro de 2023

apoesiadesnuda

Desnudo-me


Desnudo-me, grito no meio de uma multidão

Ausente.

Já não tenho nervos de aço, o meu grito está insonoro,

O meu coração em descompasso te chama num

Horizonte perdido, não me encontro, sou fé, agora

Descrente, cego porque não!

Os meus olhos agora que pairam nas lágrimas que

Cai dos seus olhos, face molhada por momentos

Que não deveriam existir, agora ocaso, que não

Nos leva a lugar nenhum.

Os meus lábios que antes te beijava com ardor

Agora estão frios.

Mais uma vez desnudo-me perante o universo que

Eu conspirei contra.

Colho frutos que se chamam arrependimentos, tripudio

Da minha herança maldita.

Antes deveria ser um natimorto, agora

Sou desnudo pelas minhas intemperanças que

Já não gela o meu corpo, agora nu.

 

Cláudio Luz

Sem pretensões


Queria poder te recordar assim!

Como se você estivesse manipulando o olhar do sol

E a tristeza da lua.

Certos amores deixam-nos uma lição para sempre

Que dão uma tristeza,

No deserto que deixamos para trás,

Como uma história importante de verdade.

Estou pensando sem pretensões em palavras de

Não dar adeus ao eu te amo...

São palavras que restam assim em nossos corações sem causa.

Por isso preciso não querer ir, vou rever mares e colinas que abandonei

No tempo, em busca da escuridão a procura de luz,

Que impressiona nossas mentes e corações.

Agora você é a única coisa que quero tocar

Você é o medo, eu não ligo.

Porque nunca estive tão fora de mim,

Ame-me como você ama, me ame como você ama a si própria.

Cada pedaço da sua pele é um santo graal que tenho que encontrar!

Me toque como você se toca, me toque como você me toca

O que está esperando?

Onde residem as suas pretensões?

sábado, 2 de dezembro de 2023

APOESIACOSMICA

Infinitamente Cósmico


A poeira cósmica invade os meus pensamentos,

Como podes, dizer que me escondo de ti,

Que não me deixo ver?

Na verdade, eu brilho nas poeiras infinitas, mas

Tu não olhas para mim que não sou nem tanto cósmico

Assim.

Incompreensível, a minha poeira é mais mistérios,

Opacos não.

Além do mais mistério sempre há de existir, no infinito

Que agora chora copiosamente, aquietando

A Min ‘alma ensopada em pleno inverno primaveril.

Não me pergunte o que faço da vida, a razão porque vivo,

Pois eu também não sei

Porque não sei.

Não me pergunte se chove lá fora

Porque também não sei.

Não me pergunte por que existem guerras

Abaixo dos céus cósmicos, te direi que também não sei.

Mergulho agora o “nirvana”, para encontrar tantas emoções que

Desperte sensações siderais de grande paz, para

Bailar contigo, entre poeiras cósmicas e néons.

Não precisa nem me abandonar, acaso sim, irei

Como argonauta num barco de papel crepons

Em ékstasis siderais.

O teu olhar

O teu olhar que me levava ao paraíso central,

Entre promessas, acenos não imorais que me desnudava.

O teu olhar, cor de ébano, quando me incensava,

Chamas de ébano, entre o teu olhar e o meu.

O teu olhar me faz(s)cinava quando te encontrava nas esquinas,

Entre idas e vindas, eterno sonhar.

O teu olhar que me beijava entre aquarelas,

Caleidoscópio

E mandalas e amuletos que fazia ser de ti.

O teu olhar que me amava, entre momentâneos desejos,

Lampejos, brilhos e arroubos que me fazia olhar o teu olhar.

Entre luz tênue e lençóis

Reviro-me entre lençóis olhando as estrelas espelhadas no teto

Dos seus olhos, que caem molhando o meu corpo, envolvendo

As recordações febris,

Relembro as coisas certas que fiz erradas e erradas que eu fiz certo

Para não você não me deixar partir.

Não estou aqui pedindo uma segunda chance

Que me dê razão, mas não me dê escolha

Pra cometer o mesmo erro outra vez.

Reflexões ah, reflexões tardias que se esvai entre os nossos

Corações perdidos não sabem onde, entre as estrelas que caem,

Quando saio porta fora e subo a rua cantarolando aquela musica

Profana que não sai dos seus ouvidos sempre atento para

Escutar uma nova canção, inusitada, colhendo um novo sentido,

Entre almas furtivas que percorre labirintos, como errantes

Que somos percorrendo estradas cujo destino nos

Levará a nos reencontrar quem sabe, entre luz

Tênue e lençóis.

Amor em tempos de Apocalipse

Sinto uma vontade de dizer sempre “Te Amo”,

Fazendo uma sagrada união, cabalística, cheia

De esoterismo, sem efeitos conspiratórios, contrito,

Emanando sentimentos incontroláveis e uníssonos,

Sem fabulas, dançando farândola, com um bando de

Desprovidos de amor próprio, talvez.

É fantástico dizer “Eu te amo”, soando ao som de Love Hurts,

Hospedando-nos no talvez Hotel Califórnia, como águias,

Percorrendo o Rio Almada, de um extremo ao outro, em

Direção ao mar.

Quem sabe se um dia colherás memórias, escritas

Em papiros, pelos padres do Deserto, solvendo meias-taças,

Envolta em meia-luz, emanadas, através da meia-noite, cor

De chumbo, ardiloso, como se fosse uma argonauta, em busca

De novos anjos, para anunciar uma nova paróquia, entre parênteses.

Agora forjados como se fossemos novos profetas, anunciando o apocalipse

Segundo O amor, entre os céus e a terra, que nos resgatará após o enlace,

Prescrito no vigésimo capítulo, do livro inicial dos nossos sonhos,

Sonhados, entre uma Parole, ou um dizer ou não.

Preciso te dizer sempre que Te Amo!

Águia Dourada

Ela era uma águia, alçava voos no meu coração

Que queimava como as cinzas da Fênix

Brotando beleza e amor.

E “Dourada” era o seu nome

Os seus olhos eram de cristal

Fazendo-me um louco homem

Adormecendo na noite escura que era sua

Brotando o que jamais se consumou

Ela tinha isso

Quando eu era o porto seguro

Ela era o fogo, em seu desejo

De querer ficar livre para sempre e voar entre sonhos,

Entre a terra e a lua, eternos sonhar

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Amor de Déjà Vu

Amor de Déjà Vu


Idos, não vividos em estações passadas,

Que incólumes não saíram, se vivemos

Ou fantasiamos, nos levando a sonhar,

Talvez sim, Déjà vu, em plena La Décadence, que nos

Leva a ilusões latentes, plantadas em nossos corações,

Ficcional, com o passado que não existiu plenamente.

Sonhamos ou não?

Talvez sim?

Juntamos pétalas da rosa ocidental que não plantamos

Nas luas crescentes ou na sombra de uma arvore que também

Não plantamos, por falta do ocaso do sol, envolto em nuvens

Perversas que não deixa os nossos sentimentos, brilhar

No horizonte, onde nos descampados os nossos olhos não alcançam sem antes limitar-nos entre a vontade de querer e o talvez de um dia

Que tentaremos alcançar entre a vontade de Deus que em parcimônia

Altruísta não interferirá nas vontades latentes que nos unirá por,

Livre arbítrio que só em nossos pensamentos podemos arquitetar,

Déjà vu... Viva La Décadence do amor que está por vim como

Raios ensombros, entre nuvens com desenhos de abraços iluminadas

Com os raios do eterno luar, permeando a noite ou o dia que

Pensamos existir.

Colheita do coração

É estranho,

Mas tu és esta bela história de amor

Que eu nunca cessarei de ler

Tu és do ontem e do amanhã

Bem linda demais

Tu és como o vento que refrescam os meus apelos

Por momentos, você não me compreende,

Você Que ama o vento e o perfume das rosas!

Escuta-me,

Eu te juro

Como eu adoraria que tu me compreendesses,

Tu és o meu sonho proibido,

Tu és para mim a única música

Que faz dançar as estrelas sobre o firmamento cósmico

Que serão abalados no momento oportuno

Vem! Beija-me, fazendo pulsar o meu coração.

Como tu és bela

Como palavras, e mais palavras,

Começando a colheita do meu coração.

Ainda bem, bem ainda

Ainda bem que você me mata aos poucos,

Quando passa nas avenidas que flutuam em seus olhos,

Perspicaz, que me devora entre crimes do divino amor

E absolvição da sua ausência sentida, entre descompassos,

Irmã do tempo.

Ah, solidão que me faz percorrer ruas amargas, roubando

Ilusões dos transeuntes, possuidores das mesmas dores

Que trago no peito que ainda arde por ti.

Ainda bem que tráfego como equilibrista,

Sonhador dos falsos presságios, das dores do mundo,

De forma não bíblica, salmista talvez.

Bem ainda quando retorno as ruas do passado,

Luz de candeeiros, céu estrelados que ilumina o seu corpo,

Agora não meu.

Não é tarde demais, ainda bem, meu bem, bem ainda,

Quando não mudei a fechadura do meu coração que ainda abrirá

Quando você chegar, batendo por mim, ainda bem meu bem.

Desejos

Todas as manhãs enquanto caminho, eu me pergunto

O que deu errado nas partículas do nosso amor,

Um amor que era tão forte.

E como o caminho é longo e sinuoso sinto-me mergulhado nas coisas

Que fizemos para que não desse certo

Apesar das promessas e juras silenciosas que

Fazíamos a cada instante do nosso bem querer.

Agora continuo caminhando na chuva que cai

Despertando dores e solidão

Cheio de desejos que você estivesse aqui por mim

E eu aí por ti.