sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Amor de Déjà Vu

Amor de Déjà Vu


Idos, não vividos em estações passadas,

Que incólumes não saíram, se vivemos

Ou fantasiamos, nos levando a sonhar,

Talvez sim, Déjà vu, em plena La Décadence, que nos

Leva a ilusões latentes, plantadas em nossos corações,

Ficcional, com o passado que não existiu plenamente.

Sonhamos ou não?

Talvez sim?

Juntamos pétalas da rosa ocidental que não plantamos

Nas luas crescentes ou na sombra de uma arvore que também

Não plantamos, por falta do ocaso do sol, envolto em nuvens

Perversas que não deixa os nossos sentimentos, brilhar

No horizonte, onde nos descampados os nossos olhos não alcançam sem antes limitar-nos entre a vontade de querer e o talvez de um dia

Que tentaremos alcançar entre a vontade de Deus que em parcimônia

Altruísta não interferirá nas vontades latentes que nos unirá por,

Livre arbítrio que só em nossos pensamentos podemos arquitetar,

Déjà vu... Viva La Décadence do amor que está por vim como

Raios ensombros, entre nuvens com desenhos de abraços iluminadas

Com os raios do eterno luar, permeando a noite ou o dia que

Pensamos existir.

Colheita do coração

É estranho,

Mas tu és esta bela história de amor

Que eu nunca cessarei de ler

Tu és do ontem e do amanhã

Bem linda demais

Tu és como o vento que refrescam os meus apelos

Por momentos, você não me compreende,

Você Que ama o vento e o perfume das rosas!

Escuta-me,

Eu te juro

Como eu adoraria que tu me compreendesses,

Tu és o meu sonho proibido,

Tu és para mim a única música

Que faz dançar as estrelas sobre o firmamento cósmico

Que serão abalados no momento oportuno

Vem! Beija-me, fazendo pulsar o meu coração.

Como tu és bela

Como palavras, e mais palavras,

Começando a colheita do meu coração.

Ainda bem, bem ainda

Ainda bem que você me mata aos poucos,

Quando passa nas avenidas que flutuam em seus olhos,

Perspicaz, que me devora entre crimes do divino amor

E absolvição da sua ausência sentida, entre descompassos,

Irmã do tempo.

Ah, solidão que me faz percorrer ruas amargas, roubando

Ilusões dos transeuntes, possuidores das mesmas dores

Que trago no peito que ainda arde por ti.

Ainda bem que tráfego como equilibrista,

Sonhador dos falsos presságios, das dores do mundo,

De forma não bíblica, salmista talvez.

Bem ainda quando retorno as ruas do passado,

Luz de candeeiros, céu estrelados que ilumina o seu corpo,

Agora não meu.

Não é tarde demais, ainda bem, meu bem, bem ainda,

Quando não mudei a fechadura do meu coração que ainda abrirá

Quando você chegar, batendo por mim, ainda bem meu bem.

Desejos

Todas as manhãs enquanto caminho, eu me pergunto

O que deu errado nas partículas do nosso amor,

Um amor que era tão forte.

E como o caminho é longo e sinuoso sinto-me mergulhado nas coisas

Que fizemos para que não desse certo

Apesar das promessas e juras silenciosas que

Fazíamos a cada instante do nosso bem querer.

Agora continuo caminhando na chuva que cai

Despertando dores e solidão

Cheio de desejos que você estivesse aqui por mim

E eu aí por ti.

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