sexta-feira, 18 de outubro de 2024

 6.8 E agora!


De todo esse tempo que passei fazendo es(histórias),

entre tempestades e Calmarias, entre pessoas,

que não estão mais aqui.

Agora 6.7 que você está indo, você irá,

quantas saudades vou sentir,

Entre noites, noites, por que? Por quem?

Com essa manhã que volta pro nada,

entre batidas cardíacas nesse coração

Que ainda apanha e bate por ti,

açoitados de chuvas nas madrugadas

Que chega batendo palmas nos telhados,

que agora me acumulas para quem?

Para que?

Fiz vidas, filhos benditos dos frutos que

o Pleno Deus me concebeu e fez perecer um, que

Caminham em busca de horizontes e orações

diuturnas que emanam do meu

Coração submisso, que não abandona

o Pai, O Filho, o Espírito Santo e os

Anjos e Santos, colocados nos altares da minha fé,

que apesar de pecadora Balbucia Deo Gratias.

Não sonharei, mas ouvirei nesta transição My Way,

com Frank Sinatra, La Bohème, com Charles de Aznavour,

Paulo Sergio, com a Última Canção ou

Qualquer canção nas vozes de Nelson Gonçalves

ou Waldick Soriano, pra me Lembrar das luzes vermelhas,

das Boates Azul e dos Botequins da vida que eu escolhi.

Agora o que farei, pois deixei 6.7 você escorregar da minha vida,

Entre a terra e o céu que ainda é azul e inspirador,

Que sem você é pequena, quando até mesmo as noites

me aborrecem e Todas as ruas me matam,

quando percorro bares e vielas em busca

Das imagens que eu perdi no final do túnel.

E agora o que farei dos risos, minha vida, 6.8,

não mais chorarei, mas arderei entre lençóis e fronhas,

com os suores do meu 6.7, que agora está

Indo embora e não voltará mais!

Arderei, talvez amanhã, talvez odiarei a falta

da minha idade tenra 6.7 que

Agora tenho que abdicar.

Amanhã eu irei rir para não mais chorar,

e nem lembrar do 6.7, Ah! deixa pra lá,

Vumbora tomar umas 6.8...

 

Claudio Luz

 

Itabuna “Merces Laborum Suorum”

 

Itabuna, nascida sob a égide do cacau, intrépida guerreira,

às margens do Rio Cachoeira, que ainda corre para o mar,

cresceu e desfila ainda deslumbrante, como a Rainha do Cacau.

Tabocas, desde Ferradas, nas sombras dos jequitibás, que se impõem,

como seu fundador, o Coronel Firmino Alves, líder político.

Amado, Jorge, filho ilustre, dito ferradense, que da lavra,

extraiu a essência do coronelismo e jagunços, entre tocaias e

Bacamartes.

União comercial, social, educacional e cultural, exercida em

conjunto com as coirmãs regionais.

Navegas hoje em busca do destino que o

AMOR Divino lhe ungiu, com "A recompensa de seus trabalhos"

 

Cláudio Luz.

 

Amor de morte

 

Chorei sobre o seu esquife, beijei

Os seus lábios e a fronte, sentindo o calor

Do amor que deixaste como semente no meu arfante

Peito, repleto de saudades já sentidas.

No final da primavera que se esvaia, junto

Com a jornada que te levava para a última morada.

A memória viajava repleta do avesso e o direito, que

Compunha aquela madrugada e a tarde quando descerraste

Na terra nua e fria, que abrigaria o seu corpo inerte, enquanto

A sua alma e o espírito galgava para o oriente eterno,

Insondável, para a nossa vã filosofia, entrelaçada entre

Flores com cores de carmim.

Engraçado, não viram os sinos dobrarem enquanto os passos, seguidos

Na procissão, sufragava a sua partida, nos levando ao

Antes Palmeiras das Saudades, que tombaram em tempos idos, agora

Campo Santo, que abriga todos os credos e utopias que

Julgar-nos-iam, lá.

Agora penitente, de joelhos, clamo para saber: em que

Estrela ascendente, agora você repousa nas

Graças do Pai, Eterno, que

Ilumina-nos, perenemente até o nosso momento chegar.

Morte ou Vida! Afinal aonde você está?

 

Claudio Luz

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