6.8 E agora!
De todo esse tempo que passei fazendo es(histórias),
entre tempestades e Calmarias, entre pessoas,
que não estão mais aqui.
Agora 6.7 que você está indo, você irá,
quantas saudades vou sentir,
Entre noites, noites, por que? Por quem?
Com essa manhã que volta pro nada,
entre batidas cardíacas nesse coração
Que ainda apanha e bate por ti,
açoitados de chuvas nas madrugadas
Que chega batendo palmas nos telhados,
que agora me acumulas para quem?
Para que?
Fiz vidas, filhos benditos dos frutos que
o Pleno Deus me concebeu e fez perecer um, que
Caminham em busca de horizontes e orações
diuturnas que emanam do meu
Coração submisso, que não abandona
o Pai, O Filho, o Espírito Santo e os
Anjos e Santos, colocados nos altares da minha fé,
que apesar de pecadora Balbucia Deo Gratias.
Não sonharei, mas ouvirei nesta transição My Way,
com Frank Sinatra, La Bohème, com Charles de
Aznavour,
Paulo Sergio, com a Última Canção ou
Qualquer canção nas vozes de Nelson Gonçalves
ou Waldick Soriano, pra me Lembrar das luzes
vermelhas,
das Boates Azul e dos Botequins da vida que eu
escolhi.
Agora o que farei, pois deixei 6.7 você escorregar
da minha vida,
Entre a terra e o céu que ainda é azul e inspirador,
Que sem você é pequena, quando até mesmo as noites
me aborrecem e Todas as ruas me matam,
quando percorro bares e vielas em busca
Das imagens que eu perdi no final do túnel.
E agora o que farei dos risos, minha vida, 6.8,
não mais chorarei, mas arderei entre lençóis e
fronhas,
com os suores do meu 6.7, que agora está
Indo embora e não voltará mais!
Arderei, talvez amanhã, talvez odiarei a falta
da minha idade tenra 6.7 que
Agora tenho que abdicar.
Amanhã eu irei rir para não mais chorar,
e nem lembrar do 6.7, Ah! deixa pra lá,
Vumbora tomar umas 6.8...
Claudio Luz
Itabuna “Merces Laborum Suorum”
Itabuna, nascida sob a égide do cacau, intrépida
guerreira,
às margens do Rio Cachoeira, que ainda corre para o
mar,
cresceu e desfila ainda deslumbrante, como a Rainha
do Cacau.
Tabocas, desde Ferradas, nas sombras dos
jequitibás, que se impõem,
como seu fundador, o Coronel Firmino Alves, líder
político.
Amado, Jorge, filho ilustre, dito ferradense, que
da lavra,
extraiu a essência do coronelismo e jagunços, entre
tocaias e
Bacamartes.
União comercial, social, educacional e cultural,
exercida em
conjunto com as coirmãs regionais.
Navegas hoje em busca do destino que o
AMOR Divino lhe ungiu, com "A recompensa de seus
trabalhos"
Cláudio Luz.
Amor de morte
Chorei sobre o seu esquife, beijei
Os seus lábios e a fronte, sentindo o calor
Do amor que deixaste como semente no meu arfante
Peito, repleto de saudades já sentidas.
No final da primavera que se esvaia, junto
Com a jornada que te levava para a última morada.
A memória viajava repleta do avesso e o direito,
que
Compunha aquela madrugada e a tarde quando
descerraste
Na terra nua e fria, que abrigaria o seu corpo
inerte, enquanto
A sua alma e o espírito galgava para o oriente
eterno,
Insondável, para a nossa vã filosofia, entrelaçada
entre
Flores com cores de carmim.
Engraçado, não viram os sinos dobrarem enquanto os
passos, seguidos
Na procissão, sufragava a sua partida, nos levando
ao
Antes Palmeiras das Saudades, que tombaram em
tempos idos, agora
Campo Santo, que abriga todos os credos e utopias
que
Julgar-nos-iam, lá.
Agora penitente, de joelhos, clamo para saber: em
que
Estrela ascendente, agora você repousa nas
Graças do Pai, Eterno, que
Ilumina-nos, perenemente até o nosso momento
chegar.
Morte ou Vida! Afinal aonde você está?
Claudio Luz
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