quinta-feira, 17 de outubro de 2024

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 Quando a superlua me embriaga


Solvo goles do seu prateado,

Se eu ficar bêbado,

são para te ver melhor, para te lembrar,

pois isso já é inevitável.

Os seus raios prateados que destilam

Estrelas, que me faz embriagar

minhas inspirações, tornando

necessário o ato de procriar versos,

utópicos, mas não senil, que demonstre

o afeto que se encerra no meu peito em busca

do seu.

Que me faz amante, cheio de ternuras,

que se propaga em altas ou homéricas doses

de palavras, declarações de amor, com o porvir

dá Superlua, que emana de ti, que me faz forte,

entre laudas escritas em guardanapos cor de cetim.

 

Cláudio Luz

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