terça-feira, 12 de novembro de 2024

apoesiadeclaudioluz - o amor é maravilhoso

O amor é maravilhoso

 


O amor é maravilhoso quando

Criamos correntes eternas, como o verão

Que se aproxima para nos bronzear.

 

O amor é uma coisa esplêndida, são como as fagulhas

Que só crescem no primeiro olhar, como forma

Que o coração nos dá, quando, incendeia o corpo

E a alma, quando se olha juntos numa mesma

Direção.

 

O amor, é quando vislumbramos a forma que a

Natureza nos dá, nos ensinando a dizer

Coisas que só corpo e o coração podem sentir.

 

O amor as vezes é uma fria manhã, que nos ensopa,

Fazendo com que haja reflexões, como deixar

O Amor Eterno que nos aprisiona, em tempos

Que criamos as nossas revoluções individuais,

Quando suplicamos uma anistia ampla

E irrestrita para que o amor viva livre em nós.

 

O amor é o começo

Do Outono;

Do Inverno;

Da Primavera e

Findando com o Verão!

 

O amor, é quando dois amantes se beijam,

Parando o firmamento, ouvindo Cânticos

Celestiais, vindo do infinito dos Céus.


É quando, o amor se torna esplêndido e

Os nossos corações em silêncio trocam beijos

E juras de Amor Eterno!

 

Sim, o amor é verdadeiro é isso aí!

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

apoesiadeclaudioluz-Tanto quanto eu puder te amarei Amorzinha

 

Tanto quanto eu puder te amarei

 

Amorzinha!

 


Que venha o sol que bronzeará

Os nossos corpos, já morenos, com gosto de

Mar azul, que se perde no horizonte

Infinito, entre os ilhéos cheios de ilhotas

E enseadas, que nos encontram em pleno

Pontal de Ilhéus.

 

Sei que amarei tanto quando eu

Puder te amar, em noites que nos permeará

De luzes e sonhos, entre verbos conjugais,

 Que não fará diferença de conjunções, dos nossos

Corpos celestes, com forma de luzes cor

Neon.

 

Tanto quanto eu puder te amarei,

Oh! Darling! As ondas nos encobrem,

Entre espumas flutuantes quando me afogo

Em teus braços, entre abraços apertados,

Juras secretas, entreouvidas pelo

Barulho das chuvas, que agora lavam os

Nossos corpos salitrosos, pelos dourados

Que reluzem, sobrepondo o prateado da

Lua que agora se despe, dançando boleros

Divinos, quizás, um belo tango, com juras de

Amores perpétuos.

 

Eu tenho que sempre estar te amando,

Tanto quanto eu puder, te amarei, entre

A madrugada boreal, que se estende desde

As terras nórdicas, banhando a deusa do amanhecer,

Aurora e sua cria Bóreas.

 

Tanto quando eu puder te amarei...

Amorzinha.

 

Cláudio Luz

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Entre actos, simplesmente personagens


1º Acto

Éramos como atores, entre actos,

diálogos facetados, ilusões que nos

levavam a êxtase e agonias extemporâneas,

que nos transformavam em ilusões e delírios

das plateias, delírios apenas nosso.

2ºActo

Andávamos pela coxia, entre móveis estilosos

e luzes que agora se transformaram em uma

ribalta morta, diálogos e dúvidas que assolam

qualquer personagem, que sonha como qualquer expectador

que silencioso, espera um desfecho, talvez feliz.

Desfilamos os actos de números um e dois

entre flores que agora murcharam,

deixando o palco frio, sem frisson aparentes.

3º Acto

Hoje encenamos o último ato, nos despedindo

Sem réquiem, sem adeus, para delírio

de uma plateia, com prós e contras,

que só pode ser selado com a morte do amor.

Fecharam as cortinas de boca...

Agora os aplausos antes calorosos são raros.

Acto final

Tênue é a luz, recito agradecido ao tempo que

Agora dobrou a esquina: Combati o bom combate,

completei a carreira, guardei a fé. (Timóteo, 4)