segunda-feira, 4 de dezembro de 2017


Amor em tempos de Apocalipse


Sinto uma vontade de dizer “Te Amo”,

Fazendo uma sagrada união, cabalística, cheia

De esoterismo, sem efeitos conspiratórios, contrito,

Emanando sentimentos incontroláveis e uníssonos,

Sem fabulas, dançando farândola, com um bando de

Desprovidos de amor próprio, talvez.

Seria fantástico o “Eu te amo”, soando ao som de Love Hurts,

Hospedando-nos no talvez Hotel Califórnia, como águias,

Percorrendo o Rio Almada, de um extremo ao outro, em

Direção ao mar.

Quem sabe se um dia colherá memórias, escritas

Em papiros, pelos padres do Deserto, solvendo meias-taças,

Envolta em meia-luz, emanadas, através da meia-noite, cor

De chumbo ardiloso, como se fosse argonauta em busca

De novos anjos, para anunciar uma nova paróquia, entre parênteses.

Agora forjados como se fossemos novos profetas, anunciando o apocalipse

Segundo O amor, entre os céus e a terra, que nos resgatará após o enlace,

Prescrito no vigésimo capítulo, do livro inicial dos nossos sonhos

Sonhados, entre uma Parole ou um dizer ou não.

Preciso te dizer que Te Amo?

  

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