Sou apenas um pecador
Não estou disposto a esperar que Você se banhe
Na Fontana di Trevi, enquanto percorro três
estradas,
Rumo ao Almada, em busca de uma La Dolce Vita,
Imaginando o imaginário de Anita Ekberg e Marcelo
Mastroianni,
Puro simbolismo junto ao neorealismo de Fellini, em
preto e branco.
Será que me apaixono frequentemente, isso é normal?
Escuto o meu coração que para, olha e escuta, por
não
Está sozinho o tempo todo, enquanto não é tarde
demais.
Mas que mistério, é a minha vida,
Que mistério! Sou um pecador perdido, vivendo
intensamente!
Os mistérios ensopam-me, não impedindo que eu
delire
E viva uma vida displicente, quando observo as
nuvens,
Que já não são as mesmas de segundo atrás.
Percorro mares e florestas, que habita
Dentro em nós, perdidamente, na alma do mundo,
Que nos subtrai, negando a noite, trazendo o dia,
quando
Seremos um, envolto em fogo que
Mais parecerá a inauguração de uma nova criação...
Pare, olhe, escute, se houver raios solares magníficos,
Sonhe, enquanto eu não estiver te esperando.
Sou apenas um pecador.
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