Flor da
Pele
Dispa-se
da Flor da Pele que encanta
O seu
corpo entrelace os nossos dedos,
Venha cometer
loucuras, rompendo
A virgindade
da noite, quebrando
As estrelas
em volúpias e soluços
Que te
seduzirá antes que o sol nascente
Apareça.
Dispa-se
da distância que nos separa,
Encante-se
com promessas não
Prometidas
e sonhos que talvez não se realize
Nas próximas
noites que virão, após
Diásporas
proclamadas nos santos livros
Que nos
batiza com o livre arbítrio, que cobre
Ou defende
os nossos corpos como uma cortina.
Vista-se de
sonhos, que venha o Juízo Final
Para debelar
o fogo eterno que queima
Dentre em
nós, que nos fará sempre uno desde o nascer
Ao pôr-do-sol,
que aquecerá os nossos corações,
Entre corpos
e almas, com momentos súbitos
Com direito
a mea culpa, por erros talvez
Não cometidos,
na noite eterna que não
Deixou-nos
dormir.
Cláudio
Luz