terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Flor da Pele


Flor da Pele


Dispa-se da Flor da Pele que encanta

O seu corpo entrelace os nossos dedos,

Venha cometer loucuras, rompendo

A virgindade da noite, quebrando

As estrelas em volúpias e soluços

Que te seduzirá antes que o sol nascente

Apareça.

Dispa-se da distância que nos separa,

Encante-se com promessas não

Prometidas e sonhos que talvez não se realize

Nas próximas noites que virão, após

Diásporas proclamadas nos santos livros

Que nos batiza com o livre arbítrio, que cobre

Ou defende os nossos corpos como uma cortina.

Vista-se de sonhos, que venha o Juízo Final

Para debelar o fogo eterno que queima

Dentre em nós, que nos fará sempre uno desde o nascer

Ao pôr-do-sol, que aquecerá os nossos corações,

Entre corpos e almas, com momentos súbitos

Com direito a mea culpa, por erros talvez

Não cometidos, na noite eterna que não

Deixou-nos dormir.



Cláudio Luz

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Se quiseres

Se quiseres


Se quiseres ir até o fim do caminho, passe pela

Cordilheira dos Andes, embriague-se, com pisco sour,

Se encante com o sol que no verão desaparece à meia-noite.

Sinta os seus sonhos nascerem no estreito de Magalhães,

Que une o Atlântico ao Pacifico, deguste “Centolla”,

Servidos por pequenos pingüins, trajados pela

Natureza, a rigor.

Sinta-se aos pés do continente azul, se possível traga-me

Um pedaço das geleiras impenetráveis, sob o céu azul, com

Raios de um sol tímido, com chuvas imperiosas que sempre

Libertará sonhos adormecidos, entre versos de Gabriela Mistral e

A voz maviosa de Mercedes Sosa, cantando “Volver a los 17, deixando-me

“Volver a sentir profundo como un niño frente a dios.


sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Apoesia de cláudio luz


Amor de verão


Sabe, eu não sei se deves voltar

Como naquela manhã cinzenta apesar do verão,

Onde andávamos margeando os lagos emoldurados

Como aquarelas, refrescando os nossos anseios,

Com pensamentos uníssonos.

Era um verão como este, um verão transparente filtrando

Raios solares, que cismavam aparecer, mas

Simplesmente era o nosso verão, secular, que sugeria

Que iríamos passear ante a eternidade dos nossos

Sonhos e lembro-me, lembro-me imperfeitamente

Do que eu sussurrei no seu ouvido, naquela manhã

Afinal era verão e deveríamos molhar os nossos pés

E esperar que as estrelas viessem harmonicamente,

Ao som de uma Ave Maria, nos mostrando novos caminhos,

Para nos sentirmos a vida toda como aquela manhã,

Amando-nos outra vez, quando o amor tiver morrido

No limiar dos sonhos que teima em não vim.

Onde está você agora?






sexta-feira, 12 de janeiro de 2018


Entre escolhas




Escolhemos sonhar com todas as coisas necessárias,



Imobilizando reminiscências que conservamos na memória,



Entre erupções que afloravam como elos, dando sentido



Ao que passou.



Dançávamos pensando que o mundo não desabaria,



Éramos otimistas, certos de que seria



Da maneira que escolhemos, ocupando-nos, as vezes



Com o trivial, que não merecia lutas,  e sim danças.



E como dançávamos, sonhando que nunca perderíamos a



Noção entre drinques, esperando os próximos acordes



Que norteariam o novo dia que estava por vir, cheio de estrelas



Continuas, sorrindo em duetos, pensando



Que as nossas escolhas nunca acabaria.



Ocupados continuávamos deslizando entre estrelas,



Desviando-nos do ocaso, entregando-nos, vagando incompletos,



Escolhendo que viveríamos a vida que escolhemos,  onde



O amor seria amoral, nunca insano, dando continuidade a ilusões,



sonhando como eram aquelas madrugadas, que não morríamos, e se



Morríamos, uma nova luta  aflorava no espelho d’agua,



Entre gotículas que teimavam entre as bifurcações,

Que nos levou a outros caminhos, A outras escolhas,  



entre dias e noites insones, que não nos deixou perpetuar,



Deixando simplesmente escolhas Inacabadas no ar.




quarta-feira, 10 de janeiro de 2018


Interrogações e admirações

Embora meu coração possa quebrar quando eu acordar,

Sem ver os seus olhos, e perguntar é você?

E se por acaso eu ouvir a sua voz eu devo

Ir até você?

Será que eu terei escolhas quando eu for te encontrar,

Entre estradas d’antes percorridas, como uma chama

Que abrasa o seu chamar?

O que mais eu poderia fazer?

Sei que você ama!

Sei que você queima!

Sei que você sonha!

Que se angustia!

Que sorri!

Sei que você se encanta nos finais de tardes,

Observando o nascimento das estrelas de primeira hora,

Que se encanta quando o sol se vai.

Será que é o tudo ou o quase tudo, que nos encontra e desencontra

Nas esquinas triviais, entre acordes, como um langor,

Que ecoa entre espaços, nos murmúrios que escuto, dos seus

Lábios em plenas interrogações e admirações que

Envolve-nos, não de incerteza, mas de versos e pétalas,

Que chove sobre o seu corpo, envolto em gotas,

Que sonha ao som das primeiras trombetas, dos anjos

Em orações, que velam pelo nosso querer bem,

Com fantasias e frenesi, interrogativos, admirados,

No calor da noite, que nos dará respostas para um novo

E eterno cam

terça-feira, 9 de janeiro de 2018


Entre poesias e o Atacama


Para minha Amiga e poetisa Leda Seara

Não sentirei os seus lábios, sugarei sua alma,

Afagarei o seu rosto, deslizando

Entre os meus pensamentos entre os seus pensamentos,

Buscando respostas em seu peito nu, onde me refugio, arfante.

Seguirei na escuridão, entre o nosso querer e a escuridão,

Entre nuvens e lençóis que nos envolve loucamente,

Deixando-nos translúcidos no amanhecer de mais um dia que já nasceu.

Será por ti ou por mim, quando não posso te dar o que te pertence,

Embora a noite seja clara, pensamentos existem entre dois corpos

Que teimam em desmentir a física de que dois

Corpos não ocupam o mesmo espaço, onde juras e pausas, beijos

E caricias, promessas sem fim, que o dia nunca acabe,

E a noite nunca termine.

Somos uma poesia sem limites desnudando a alma, bebendo na mesma taça,

Sugando o mesmo orgasmo, que em néctas nos desfaz.

Embora nossos corpos outra vez desnudem almas gêmeas, que nos completa,

Quando somos deuses, amparados sobre raios agnósticos, revelando a tez,

Somos Santos, unidos, nos amando a uma só voz...

Vem poetisa, sem limites, o dia sempre vem, esconda-se

Nos lençóis, agarra em mim para que eu não vá entre luzes

Que nos mostra a realidade, rouba a felicidade, esconde-me dentro em ti

Para que eu não tenha que ir.

Imploro, fica comigo poetisa, por mais algum tempo, transponha

A Cordilheira dos Andes, sem saber se fica ou se vem...

Se quiseres vim, deixo-te livre, pois, sei que em alguma noite

Com ou sem lua estarei sedento, sabendo que você não

Encontrou água no deserto do Atacama, mas, bebeu da fonte de

Pablo Neruda e se deliciou com as musicas de Pablo Casals.



Cláudio Luz

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018


Estou sozinho


Estou sozinho, reflito o que devo fazer se não

Tenho com quem compartilhar a solidão que corroem

As estrelas, utopicamente as estações não mudam na noite perene,

Que invadem os pensamentos que tenho por ti.

Talvez você não queira ser minha vida, e o seu

Amor jamais me pertencerá, sugado pelas noites insones,

Crescendo como um ícone sagrado, que não representa o verão que está aí.

Preciso me encontrar, as estações mudam, e os cuidados

Do amor que esta contigo precisa ser aquecido enquanto

Eu desejo está ao seu lado em noites não obscuras,

Que sufoca mais não mata os sentimentos que alimentamos,

Com frases e promessas retidas, quando éramos crianças.

Alegres tempos aqueles, você estava lá quando eu sonhava,

Segurando suas mãos afagando a sua face, observando os seus cabelos

 Envoltos pelos ventos, não rebeldes, o amor estava com você,

Tenro na minha vida que ainda espera sem sonho te amar.

Que deverei eu fazer?







sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Navegar é preciso

Entre versos eu navego,
entre adversidades galgo ondas,
driblando sentimentos negativos,
buscando doces palavras que não me tragam nostalgias.
Infinitos sentimentos,
enquanto dure a esperança maior dos sonhos que hão de vir.
Posso navegar em seus braços?


segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

PORQUE É ANO NOVO - APOESIA DE CLÁUDIO LUZ

Entre tempestades de brumas cósmicas
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O tempo está passando depressa,
É tão incrível a forma que o tempo voa,
Trazendo e levando esperanças e histórias,
Fazendo-nos pensar que somos fortes o bastante
Para escrever uma nova página para a palmatória do mundo.
Quando nos jogamos de um ano para o outro, entre calmarias e
Tempestades de brumas cósmicas, às vezes
Acabando conosco ao longo de nossas vidas
Fazendo parece que a esperança se foi,
Levando sentimentos, propondo que não podemos ser forte para
Continuar a história que clama para ser escrita a duas mãos.
Nas nossas utopias imortais que velam por nós, entre
Madrugadas, quando termina comigo e você,
Eu não sei o que você sente que não pode ser forte,
Apenas se abrace ao meu amor, você nunca estará sozinha
Atravessando o fogo eterno, chamando
O meu nome, Então eu estarei bem aqui,
Desesperado para descrever o amor que eu sinto por você,
Quando  as palavras não conseguir demonstrar,
Eu entrarei em seus olhos todo o tempo, ou somente por enquanto
Estarei ao seu lado, para ver seu sorriso,
Atravessando os poemas simbolisticos que queimam entre os vinháticos
E as águas do Rio Almada, Por nosso bem querer, imune ao tédio
Que atrás das sombras vai.