Quero
Dia que talvez não tenha em virtude da distância que nos
aproxima
Ao entardecer.
Quero molhar o seu rosto com o meu sorriso, sem espairecer lágrimas,
Talvez.
Quero sentir o seu corpo arfante nos dias que nunca terá
escuridões latentes.
Quero afagar os seus cabelos, sentir o seu cheiro e fazer
você mais do que
És... Mulher.
Tão somente quero ver o seu riso feliz andando no horizonte,
lasciva, eterna
Mulher.
Somente quero você mulher.
Na noite declamo como um poeta veneziano nas praças de minha
Pequena cidade, encampado por luz tênue, grito o seu nome.
Ouço ecos que como trovões repetem o seu nome, ao tempo que
não
Encontro-te.
Procuro reencontrar-me, minto para os meus sentimentos que
você
Não vai chegar.
Banho-me nos lagos, me visto da distância que não te
alcanço, em
Gemidos imploram que chegues antes da aurora que me
dissolverá em
Intenções mútuas, menina como poderemos andar nas estradas
De tijolos amarelos em busca do pote de amor no fim do
arco-íris dos
Nossos bem querer.
Afinal a Seara está pronta para colhermos as rosas
perfumadas, com espinhos
Que talvez nos firam.
Os seus olhos
Somente os seus olhos me decifram, entre as noites do dia,
Que me alucina de encontro ao claro da noite que já chegou,
Talvez na madrugada que se aproxima e se esvai.
Não é necessário que digas vem ou vai a busca dos primeiros
Passos que nunca dei ao seu encontro, sem me aproximar dos
Seus olhos, agora tão somente seus, talvez algum dia sejam
de nós
Dois.
Infinitas pálpebras, cílios não pórticos, lábios salientes,
abraços inequívocos,
Dores do mundo, talvez.
Abraço o mundo pensando em seu corpo, sou vidente, rebusco
búzios e neons
Multicoloridos, enceno como caleidoscópio sem partir os
traços que vem de ti
Por acaso o brilho
dos teus olhos faz-me Pietá por acaso.
Em êxtase beijo os teus olhos pra fazer poesias que talvez
encante o seu poemar.
Somente para os seus olhos vou cantar uma vida que viverei
agora sempre pra
Te amar, ah, os seus olhos não me obedecem, por favor pare
de
Piscar.
Por amor
Penso no teu pensamento, em buscas incessantes, ocaso
talvez,
Proeminente sonho dançando contigo aquela musica, incessante
Como o vento diz: Amo-te, te aperto, sinto o seu corpo de
encontro
ao meu, sussurro Dois pra lá, dois pra cá.”
Imagino em minha alma, luz negra, ao mundo dito: amo-te,
refletindo
A sua boca na minha, pulsando corações agora senis.
Reencontro-me, agora me dispo, declamo poemas que recônditos
Proclamo como em delírio homérico invado os seus sentimentos
latentes,
Agora em mim.
Ti voglio bene, Vivo per lei.
Vamos brindar
Porque brindamos, com vinhos, poesias, virtudes talvez.
Por amor, talvez sim, por ter te conhecido, quem sabe?
Vamos brindar! Pelo acaso, pelo amor, pelos vícios, de novo
talvez.
Vamos brindar por não termos nos vistos ao por do sol iluminado
Pela lua.
Vamos brindar, talvez pelos versos incontidos, pelas juras
de amor não
Juradas, pelos sonhos imprescritíveis, pela ciência das
palavras
que não nos subjugam, mas nos fazem amar, antes dos drinques
da noite
ou depois do café da aurora boreal que nos iluminará.
Vamos brindar pelo pelos amores proscritos pelas multidões
dos amantes
Que aplaudem incessantemente por um novo brinde por amor ou
virtudes
Que nos perpetuará no não infinito, dos nossos abraços que
nunca nos
Deixará escapar.
Vamos aos embriagados brindar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário