quinta-feira, 22 de novembro de 2018

aspoesiasdeclaudioluz


Quero                                


Quero você em mina alma, no anoitecer, em busca de um novo

Dia que talvez não tenha em virtude da distância que nos aproxima

Ao entardecer.

Quero molhar o seu rosto com o meu sorriso, sem espairecer lágrimas,

Talvez.

Quero sentir o seu corpo arfante nos dias que nunca terá escuridões latentes.

Quero afagar os seus cabelos, sentir o seu cheiro e fazer você mais do que

És... Mulher.

Tão somente quero ver o seu riso feliz andando no horizonte, lasciva, eterna

Mulher.

Somente quero você mulher.


Como poderemos

Na noite declamo como um poeta veneziano nas praças de minha
Pequena cidade, encampado por luz tênue, grito o seu nome.
Ouço ecos que como trovões repetem o seu nome, ao tempo que não
Encontro-te.
Procuro reencontrar-me, minto para os meus sentimentos que você
Não vai chegar.
Banho-me nos lagos, me visto da distância que não te alcanço, em
Gemidos imploram que chegues antes da aurora que me dissolverá em
Intenções mútuas, menina como poderemos andar nas estradas
De tijolos amarelos em busca do pote de amor no fim do arco-íris dos
Nossos bem querer.
Afinal a Seara está pronta para colhermos as rosas perfumadas, com espinhos
Que talvez nos firam.


Os seus olhos

Somente os seus olhos me decifram, entre as noites do dia,
Que me alucina de encontro ao claro da noite que já chegou,
Talvez na madrugada que se aproxima e se esvai.
Não é necessário que digas vem ou vai a busca dos primeiros
Passos que nunca dei ao seu encontro, sem me aproximar dos
Seus olhos, agora tão somente seus, talvez algum dia sejam de nós
Dois.
Infinitas pálpebras, cílios não pórticos, lábios salientes, abraços inequívocos,
Dores do mundo, talvez.
Abraço o mundo pensando em seu corpo, sou vidente, rebusco búzios e neons
Multicoloridos, enceno como caleidoscópio sem partir os traços que vem de ti
 Por acaso o brilho dos teus olhos faz-me Pietá por acaso.
Em êxtase beijo os teus olhos pra fazer poesias que talvez encante o seu poemar.
Somente para os seus olhos vou cantar uma vida que viverei agora sempre pra
Te amar, ah, os seus olhos não me obedecem, por favor pare de
Piscar.


Por amor

Penso no teu pensamento, em buscas incessantes, ocaso talvez,
Proeminente sonho dançando contigo aquela musica, incessante
Como o vento diz: Amo-te, te aperto, sinto o seu corpo de encontro
ao meu, sussurro Dois pra lá, dois pra cá.”
Imagino em minha alma, luz negra, ao mundo dito: amo-te, refletindo
A sua boca na minha, pulsando corações agora senis.
Reencontro-me, agora me dispo, declamo poemas que recônditos
Proclamo como em delírio homérico invado os seus sentimentos latentes,
Agora em mim.
Ti voglio bene, Vivo per lei.




Vamos brindar



Porque brindamos, com vinhos, poesias, virtudes talvez.

Por amor, talvez sim, por ter te conhecido, quem sabe?

Vamos brindar! Pelo acaso, pelo amor, pelos vícios, de novo talvez.

Vamos brindar por não termos nos vistos ao por do sol iluminado

Pela lua.

Vamos brindar, talvez pelos versos incontidos, pelas juras de amor não

Juradas, pelos sonhos imprescritíveis, pela ciência das palavras

que não nos subjugam, mas nos fazem amar, antes dos drinques da noite

ou depois do café da aurora boreal que nos iluminará.

Vamos brindar pelo pelos amores proscritos pelas multidões dos amantes

Que aplaudem incessantemente por um novo brinde por amor ou virtudes

Que nos perpetuará no não infinito, dos nossos abraços que nunca nos

Deixará escapar.

Vamos aos embriagados brindar...











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