sexta-feira, 9 de novembro de 2018


Navegar no Universo do teu corpo





Quando eu estou navegando no universo do teu corpo,

Não é muito lento o meu navegar, até o paraíso, entre fantasias,

Onde o tempo não pode me levar para devanear entre estrelas, milagres palpáveis

E utopias, precipícios e vales que queimam com o calor

Do verão sempre chegante para dourar o seu corpo.

Não estou muito longe da terra do nunca, onde milagres acontece

Nas madrugadas, entre o navegar que é preponderante nas

Escuridões de nossas almas sedentas e pueris.

É muito distante a terra do céu ou o céu da terra quando

Sonhamos, estendendo as nossas mãos entre os trópicos insanos do Paraiso

Que não criamos, entre espelhos opacos que desfalecem como areia que é.

Vamos navegar, vamos para onde eu sempre quis te levar, entre ondas

E correntezas naturais, entre o vai e vem, entre velas e lemes.

Querida acredite, não estamos tão acima da terra, que ascende as nossas

Almas entre o firmamento do universo que agora habita no teu corpo

Presente, dividindo mapas e bussolas, decifrando o horizonte.

Assim gritarei: Corpo à vistaaaaa, não estarás distante até o porto seguro, pelo menos, não para mim avido para encontrar a alegria da inocência novamente que em seu coração sobrevive entre os tempos.

Querida, acredite em mim, que não seja

Apenas um sonho e o vento não me prenda,

Prender talvez em uma música, nos cantos das sereias, com escalas musicais, uma sinfonia, talvez final.

Você não vai acreditar em mim?






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