Ode ar
Quando você menos esperar eu vou chegar
Em seu coração, se isso não for por amor
Não saberei o porque é, pontos no horizonte talvez.
Depositarei orquídeas novembrianas
Em suas mãos para que eu não possa
Esquecer uma parte de mim que ficou na estrada, entre
Distâncias não concebidas por ti.
Abandonarei o âmago que sufoca as dores do mundo,
Recônditos na rebeldia que teima como figura ibidem,
Iconoclasta em ação, destruindo sonhos que ainda
Habitam em mim.
Vou abrandar os seus cabelos, como salmistas escreverão
Ode ao ar, ao seu se coração, agora em compasso
Crepuscular, que emitirá sonhos intermitentes, antes
De eu te abraçar.
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