Pra que guardar
O meu coração está ávido para deflorar as suas inspirações
Poéticas, contistas também.
Quero beber os
teus escritos, sugando leite das letras, transformando
Em sentimentos o
doce perfume que me embriaga quando não estou
Na escuridão, em
versos opostos talvez.
A essência existe
cabalística como Abraxas, Black Magic Woman, ávida
Da vida que talvez
um dia eu entre e fira o meu coração.
Parole, parole,
becos das esquinas, paródias e utopias grávidas entre um
Amanhecer, em
inquirições perguntará: Porque me prender doce poetisa, se não
Deixas-me,
libertas-me das conjurações dos becos entre pórticos e das navegações
Que partem de ti.
Bebo os teus
versos, me banho em suas inspirações, afogo-me em ti.
Revigora-me em
seus versos não publicados para que eu possa viver dos seus
Sonhos, pelas
ilusões que hão de vir.
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