sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Pra que guardar


Pra que guardar



O meu coração está ávido para deflorar as suas inspirações

Poéticas, contistas também.

Quero beber os teus escritos, sugando leite das letras, transformando

Em sentimentos o doce perfume que me embriaga quando não estou

Na escuridão, em versos opostos talvez.

A essência existe cabalística como Abraxas, Black Magic Woman, ávida

Da vida que talvez um dia eu entre e fira o meu coração.

Parole, parole, becos das esquinas, paródias e utopias grávidas entre um

Amanhecer, em inquirições perguntará: Porque me prender doce poetisa, se não

Deixas-me, libertas-me das conjurações dos becos entre pórticos e das navegações

Que partem de ti.

Bebo os teus versos, me banho em suas inspirações, afogo-me em ti.

Revigora-me em seus versos não publicados para que eu possa viver dos seus

Sonhos, pelas ilusões que hão de vir.




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