Desalento
Entre sonhos nem penso em mim, sim.
Diz assim que eu não te beijei entre
becos
Que não existe aqui.
Roubas-me, entre arroubos, prantos
quando molho
Os lençóis, talvez mentiras que me
contas agora
Quando não invoco os meus guias que
não me traz a mim.
Dou risadas, te chamo pra dançar sem
compromissos.
Já te dei espaços e fiquei com as
mágoas da gota
Da água que escorre do meu corpo
entre um dançar
Sem compromisso, quando te vejo você
sumir,
Entre coloridos entre nuvens
carregadas e um dia que
Plantei um jardim de poesias para ti.
Vejo-te você querendo ser orquídeas,
entre calores exposições,
Entre Poesias que me arrebatam pro
chão desalentado agora estou.
Saciar eis a questão
Estou entre salivas, com vírus
Talvez, entre ofertas de vacinas e
Esperanças às vezes em vão.
Sinto o pico da agulha quando penetro
Em seu corpo ávido de deixar
contaminar-se
Com um fruto de vida que
Apesar da pandemia frutificará.
Colheitas de vida que o Universo nos
Dará.
Estou de mal
Pensei que você acompanharia os meus versos,
Mas você foi mal, agora entre
reversos o seu corpo
Está bonito, entre cabides e juras,
Quando você sente que a casa e o seu coração
Que não me cabe.
Amor bairrista, corações que dessuma
pensando
Que eu não vou voltar entre escadas
que não tem,
O de vou partir senão fui te abraçar
entre o outono
Que se aproxima e o seu amor não
virá, preciso
Não dormir para ter um tempo pra te
amar
E te descobrir, recolhendo sentimentos
outra vez.
Boa viagem, quando você vier.