Ouço no outono as maçãs do seu rosto
O pronuncio das Quatros estações de Vivaldi já ecoa
Antes de chegar o outono.
Mais uma estação vislumbra nos seus
olhos,
Após o último verão revejo o ontem e
Antevejo a cor de maçãs na sua face,
Como se fosse a Dama de Vermelho, na
Boate
Azul.
O vento agora não debulha as folhas
que
Gerou a maçã cortada que vem de ti.
Revejo o pêssego, gosto muito da
forma
Que te define como morangos
silvestres,
Entre creme de leite afim.
Enfim o outono chegou, mesmo sendo
Daqui apouco, vejo os amores frutíferos
Que vem de ti.
Beijo os seus lábios, abraço o seu
corpo.
Sinto o néctar que entra e sai de ti.
Sinto o gosto das maçãs do seu rosto.
O teu gosto de Laquê
Cheiro os Seus cabelos apertando o
seu sorriso
Entre poesias e fantasias, somos
amantes!
Sem dizer Adeus.
Acaricio os seus cabelos laqueados
antes, hoje progressivos,
Não tão cacheados.
Quero te afagar, vem, bem sabes que
aqui é o teu lugar.
Agora na madrugada, acho que você me
esqueceu,
Que eu era tudo pra você, entre as
estradas,
Na liberdade do horizonte, aonde você
poderia ter partido
E chegado aqui.
Penso que você um dia virá pra viver
a vida que quisermos,
Enfim em algum lugar do passado que
não tivemos
E o futuro que nos espera agora.
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