Amor em tempos de vírus
Apenas sussurros aos ventos ouvirão de mim,
O arquiteto do caos está no meio de
nós, querendo colheitas.
Estamos entre abismos tenebrosos,
Cordilheiras
Que beijam os céus agora cinzentos e
atingíveis para
Os que creem que a cura está próxima,
não no final do túnel que emite luzes, neons talvez.
Agora os fazem possíveis anjos de
Deus.
Agora somos fantoches, apenas
fantoches a esperar
O desfecho final.
Ainda somos amores entre respirações
que não podem
Ser boca a boca, mas entre batimentos
cardíacos
que podemos sentir no silêncio das
orações que nos consola.
Resta-nos esperar o amar depois dos
tempos de vírus.
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