segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

apoesiadeclaudioluz

Entre rabiscos, em despedida talvez

 


Mergulho entre os meus rabiscos poéticos,

Buscando respostas, antes impossíveis de

Acontecer!

Deveras não me lembro dos últimos rabiscos

Que eu escrevi, não os encontros entre as Panaceia que

Através de promessas curam as feridas,

Que agora estão dentre, em mim.

Sempre sobrevivi a amores que se perderam

Nas caminhadas, sumindo além das curvas

Deixando silêncios inexplicáveis ou dúvidas

Sem sentidos.

Agora eu sei que solidão é não estar só...

É estar vazio (Sêneca), reencontro-me na minha

Solidão agora aparente, entre rabiscos, em

Despedidas talvez.

sábado, 21 de dezembro de 2024

apoesianatalinadeclaudioluz

 Vinde Senhor Jesus.


Por quem os sinos dobram?

Então é Natal!

O vento murmura como um acalanto que

Abrasa os nossos corações sedentos

De um novo dia onde recomeríamos

Uma nova Estrela Dalva.

 

Onde recomeçaríamos um novo

Instante, uma nova Odisseia

Homérica, em busca de salvação,

Onipotente, plenipotenciário talvez.

 

Sinto o seu chegar, abraço a mim mesmo

Cheio de certezas que a Salvação está próxima.

 

Não como um sonho de presentes, mas

Com as ferramentas do Arquiteto Pleno

Do Universo, que vislumbro na madrugada

Que me enseja, sem oportunismo.

 

Que fala ao meu coração,

E me faz dormir na certeza

Que Você virá, não como um ladrão

Que ninguém sabe a hora.

 

Mas entre nuvens calientes,

Que envolverá o meu corpo, que tomará a minha mente,

Sem frisson ou frenesi que consomem a alma.

 

Você virá como alto escarlate,

Entre nuvens de neon, entre anjos e santos...

Vem Senhor Jesus.

 

Vêm Solstícios de Verão

Então é verão!
Busco os espíritos essênios
Que habitará em cada um de nós no próximo éssudeste,
Virão entre ondas, que nos purificará até
O próximo inverno ou até a próxima crucificação
Do Salvador, que está prestes a nascer.
Penso e medito, diante da imunodeficiência
Coletiva que não nos deixa ir ao encontro do próximo.
Afinal! Quem é o próximo?
É aquele que se angústia, que está em estado de depressão,
Nas grades das prisões, nos leitos dos hospitais,
Nas sarjetas, onde cuspimos diariamente, ou nos oprimidos
Que são cerceados do direito de ter fome de justiça, pois fome de fome
Estão a olhos nus.
Continuarei andando pelas periferias aonde as Bem aventuranças do novo
Nunca chegará, percorrerei ruas e caminhos esburacados,
Singrarei esgotos a céus abertos, ouvirei o murmurar das
Panelas cozinhando pedras, com caldo Knorr, Maggi ou ar(r)isco,
Ou quem sabe, um de nome japonês “Sazon”.
Triste realidade, defesas, positivismos nas redes sociais e foguetes
Quando se cumpre obrigações latentes.
Que venham os anjos, subindo e descendo, que soem as trombetas, que
Anunciem sem subterfúgios ou apupos, pelos dias
Melhores que virão!
Então será pleno Verão.

 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Feira de Natal da Breitscheidplatz - apoesianatalinadeclaudioluz

 

Feira de Natal da Breitscheidplatz

Tomara que o verão que se inicia, impreterivelmente amanhã

Não tenha as marcas da Feira de Natal da Breitscheidplatz,

Que mais uma vez nos traz lágrimas, após a primavera

Da Chapecoense, de Mariana, Brumadinho ou da Boate Kiss,

de triste memória, tragédias nossas?

Como vou saber!

 

Qual o Natal vai nascer em nossos corações

Combalidos, pelas privações do dia-a-dia,

Que nos leva de volta a idade das trevas.

Enunciados pelos falsos profetas, do cãozinho

Do sétimo livro, escrito por sucinto ser.

 

Estamos em dores de parto, igual ao mundo

Que aqui e acolá nãos nos dá tréguas desde

O nascer do dia, escuridão da noite, que não nos dá

Tempo de vida, para procriarmos enxaquecas, que nos

Leva a refletir Santo Agostinho: “Ó torpe minha alma,

Que saltando para fora do santo apoio, te lançavas na morte,

não buscando na ignomínia senão a própria ignomínia?”.

 

Momentos solitários, que nos atormenta nas

Noites traiçoeiras que

Serão encobertas pela próxima aurora,

Que não nos mudará por sermos um ser social, frágil demais

Para vivermos sozinhos, mas quando nos aglutinamos para

Fazer o mal.

 

Somos feras despertas, distribuindo o mal incomum

Que nos é peculiar.

Afinal!! "Ser ou não ser, eis a questão", num mundo filosófico

Que almeja a paz, mas fazem guerras por falta do que fazer.

 

Cortaram a luz do Natal, da pouca racionalidade que ainda existiam

Em nós... “Nós quem cara pálida”

 

Cláudio Luz

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

apoesiadeclaudioluz

 

O meu infinito amor por você

 


Por você o meu amor é infinitamente amor!

Desde quando nasceu, arrancando do meu

Coração a solidão que me acompanhava.

Não, esta noite amor!

 

Eu ostensivamente pensado em você!

Abri os olhos

Para olhar ao meu redor,

Te vi translucida,

Girando sob os meus sonhos no espaço

Do meu coração sem fim, como a bailar

Entre as estrelas, ascendente no amor que

Vem de você pra mim,

Com a alegria e com a dor das pessoas

Que amam como eu.

 

Perco-me no silêncio da tua ausência,

Quando num momento a noite é sempre

Seguida dos dias que estou com você,

Enquanto sou o tudo e você é mais ainda,

Nas nossas vidas de infinito amor.

 


terça-feira, 3 de dezembro de 2024

apoesiadeclaudioluz - O que me importa

 O que me importa


O que me importa se Bob Dylan, foi

Agraciado com o Prêmio Nobel por

Compor a nossa música e outras obras,

Knockin ' on Heaven's Door"

(Batendo na porta do céu).

O que me importa se Os Beatles se separaram, quando

Fez gerações felizes.

O que me importa se Jorge Amado, sempre negou

Ter nascido em Itajuípe, quando Itabuna ainda e

Após a morte, não lhe dá a mínima.

O que importa se Adonias Filho, amava Itajuípe,

Apreciava o Rio Almada, e o chão Piragiense e foi

Sepultado no Rio de Janeiro.

O que me importa se Elton John, está praticamente

Cego, mas continua criando.

O que importa que muitos amigos e amigas já se foram,

Quando acreditamos que não seja o final, ou It's A Long way

Ou É um longo, longo, longo, longo caminho

A ser percorrido, entre o purgatório ou o Umbral,

Para purgação dos pecados terrestres.

O que me importa se as escolas não ensinam, que o

Amar é uma dadiva divina e que não nos

Dariam notas vermelhas, nos reprovando

Por sermos reticentes em determinadas ocasiões.

O que me importa se o que importa não

Importa, quando eu estou falando com você?

Afinal o que importa mesmo agora?

Penso, ver você sorrindo!

 

Cláudio Luz

apoesiadeclaudioluz - Amor Cosmopolita

Amor Cosmopolita


Quando se ama, parece que sempre

tem música tocando.

As fases do amor têm ritmo, calor,

dança e promessas mil.

Essa fase do amor nos faz sentir como

Amantes do mundo, cosmopolita

Talvez.

Andamos entre luzes, observamos o nascer

E o pôr-do-sol, sem se queimar, apenas

Nos olhando, como você fosse se

Transformar em sereia, dançando no

Reflexo da luz da lua, sobre as águas,

Transformadas em espumas flutuantes,

Trazendo promessas, que não serão mais

Sonhos abstrato, mas concreto.

 

Cláudio Luz

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Uma mulher singular: Maria Soledade do Rosário

 Uma mulher singular: Maria Soledade do Rosário



*1929 + 2002 – Hoje 95 anos

 

Conheci uma mãe igual a minha,

Singelas nas essências, especiais, pois

Trazia uma fé inabalável, simples mulheres.

 

Na imensidão de sua alma; e pelas constâncias de

Dedicações, era um anjo, e continua anjo

na imensidão dos Céus e de Deus.

 

Mesmo na eternidade, Ela tricota orações

Por filhos, netos e descendências afins, que continuam aqui,

nos enriquecendo pelos exemplos deixados.

 

Mesmos como adultos que somos, quando deixamos

Lágrimas e lembranças fluírem dos nossos

Olhos saudosistas, e de exemplos que teimamos

As vezes em não seguir.

 

Simples mulher, guerreira, que pelas constâncias fez

Filhos e filhas, sangrando forças, desvendando

Segredos e milagres, desfiando espinhos, enxugando lágrimas

Para que o valor da vida ou da

Procriação fossem balsamos e caminhos.

 

Sempre altaneira e brava, como um leão, hoje

Os exemplos estão a nortear.

 

Não choramos, mas

Damos Graças ao Infinito Deus que nos deu por

Eternidade:

Mãe Maria Soledade do Rosário, uma

Mãe Singular!

 

Uma mulher que existiu pela imensidão de seu amor.

 

Cláudio Luz

 







domingo, 17 de novembro de 2024

Santa Prostituta


Venha com os seus santos planetas

Sol,

Lua,

Mercúrio,

Vênus,

Marte,

Júpiter

e Saturno.

Venha como

No Evangelho copta dos egípcios e nos papiros mágicos

Gregos perante um céu invisível,

Que transborda nos meus pensamentos não senis.

Venha como os 365 (6) dias do ano, que talvez nos modifique

E nos transforme em meros expectadores dos sete tronos

Que compõe os meus sonhos não materiais, que

Povoam os seus sonhos, que não sãos os meus,

Trazendo os Santos anjos que povoa o segundo céu

Das nossas ilusões incontidas.

Que venha a Santa prostituta, entre os céus e a terra

Com o carinho que lhe é peculiar.

Venha Santa Prostituta!!!

 

Cláudio Luz

 

apoesiadorioalmada

No horizonte do Rio Almada


Observando os seus

Olhos, querendo os seus lábios,

ouvindo o seu falar, quando

O tempo passava sem beijos ardentes,

Talvez.

 

As nuvens passam florindo

O seu corpo como se fosse a lua, entre

orgasmos que douram o sol com a lua.

 

Observo as estrelas cadentes, calado

Na noite, afagando

Os seus cabelos, como se fosse a

Ventania que me completava.

 

O tempo e o vento, auroras, que

Nos dispersava para um futuro, não

Único que não nos completou.

 

Agora o tempo escoa entre os nossos

Dedos, como águas do Rio Almada, que

Te banha, antes entrelaçados com o mar.

 

Adora dispersos nas felicidades que talvez

Teríamos com o passar dos anos.

 

Agora o tempo passa, quando observamos o passado,

olhando os ventos que os nossos sonhos

levaram para o além mar!

 

Cláudio Luz

 


sábado, 16 de novembro de 2024

apoesiacomfloresdepapoulas

 

Flores de Papoulas com perfumes


Voas em pétalas, como chuva tenra, que

Penetra nos meus pensamentos girando,

Em busca dos meus olhos que cativares,

Envolvendo-me em seu calor que

Agora me aquece.

Você não é apenas uma flor, és balsamo

De encantos, mistérios aprazíveis, como

Numa manhã de verão que se espalha,

Como nuvens, desenhando figuras que

Reluz sob o prateado céu azul de anil.

Não é apenas uma flor, és amorosas quando

Flutua nos meus braços, desenhando os

Pensamentos, sendo luz que reflete as

Cremosidades que emanam, cor purpura,

Não como a do Cairo, mas branca como as areias

Que te sustentam, entre o ir e vir das ondas

Que regam os seus pensamentos pueris.

Somos lendas fascinantes, que gira o

moto-perpetuo, movimentando-nos

indefinidamente, extraindo os nossos perfumes,

incendiando o ar que nos envolve, antes

de percorrermos os jardins das papoulas, que

tem a forma de uma rosa, não como as do

 Afeganistão, que são áridas e sem calor!

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Minha República Itajuipense

Minha República Itajuipense

Minha República Itajuipense, nasceu

No Sequeiro de Espinho,

Depois Pirangi, desde ontem Itajuipe.

Entrecortada por serras,

Com nomes de madeiras fortes,

Tipos Vinháticos, Massarandubas,

banhadas pelo Rio Almada,

Lagos, das antigas lavadeiras,

Que singraram para

As terras do São Jorge dos Ilhéos.

Olhos nus, artérias sensíveis,

Amores indesejados,

Vindos dos que somente pensam em suga-la.

Vestindo-a de remendos,

Quando terias que estar

Vestida de sedas e cetim.

Triste republica,

Bailes da Ilha Fiscal, ilusões latentes,

Vazias, que me inspiram elegias

Em vez de Poesias.