sábado, 26 de julho de 2025

apoesiadeclaudioluzsabadal

Lado a lado caminharemos


Somos corações alados,

Incrustamo-nos, somos

O presente em forma única,

Uníssonos em cada partitura

Que toca as nossas almas,

Não toscas.

 

Somos pétalas, presentes lado a

Lado, camadas de sentimentos quando

Alados caminhamos, olhos na

Mesma direção e não um

Para o outro.

 

Entre canções,

Flores e espinhos, vida real,

Quereres em partes iguais,

Sem ilusões, sonhar sim!

 

Sobreviremos sempre, lua após lua,

Intempestivos seremos, pisaremos

O firmamento, acenderemos as

Estrelas em erupções, entrelaçaremos

Os nossos corpos, não como uma

Canção leviana, mas com uma

Oração Plena ao Onipotente amor.

sexta-feira, 25 de julho de 2025

APOESIADECLAUDIOLUZPARAAMORZINHA

Amorzinha!

 



Conecto-me com o mar,

Acaricio a areia, beijo as ondas

Que vem e vai, deleito-me

Quando o sol se despede sem

Fazer alardes.

 

Conecto-me contigo, utilizando

Metáforas, beijo as estrelas

Contidas em seus olhos que

Agora me ilumina sem angustias.

 

Conecto-me ouvindo os seus louvores,

Declarações que invadem o meu

Coração, submetendo-me como

Cumplice, entregando-me em

Corpo e alma, sou uma ilha

De caricias latentes, calor

Que nos abrasa, certezas

Que não nos corrompem e nem

Nos deixa na escuridão de incertezas.

 

Só o amor nos interessa, só o

Testemunho da lua nos purifica e

Nos faz eterno no amor e no mar.

 

Cláudio Luz

quinta-feira, 24 de julho de 2025

apoesiadeclaudioluzprocessual

 

Os processos de amor são muitos


Os processos de amor são muitos,

Improváveis, talvez lentos,

Atentos aos reclames de um

Coração combalido na fila de

Espera.

 

Assim é a vida de quem ama,

Espíritos que voam entre asas,

Pensamentos que não oxidam, doações

Da própria alma, d’alma que não

Tergiversa, apenas sonha.

 

Esperanças incontáveis, o mar

De Poseidon revolto, fazendo ondas

Na praia, pegadas na areia.

 

Somos sentimentos obtusos e sonhos

Que percorremos entre distâncias até

Nos encontrarmos na praça, para sentar

Naquele banco, relembrar o passado,

Beijando o presente que agora

Nos acalanta em acordes sem fim.

 

O processo agora concluído, sentença

Favorável ao nosso amor filial.

 

Intime-se as partes!

 

Cláudio Luz

apoesiadeclaudioluz

Um lápis de luz


Será só imaginação?

Tu chegas, fonte inspiradora,

Distribuindo versos em propulsão,

Versos nascedouros, de amor

Ou de arrependimentos,

Somente versos.

 

A folha do caderno está vazia,

Agora teclas ininterruptas fluem

Na tela branca dos meus olhos.

 

Penso em você minha amada,

Diluo versos, verto sorrisos e

Lágrimas de felicidades, plenas.

 

Sou poeta, você musa inspiradora,

Sou lápis, luz, sou a espiritualidade

Que descrevo nos escritos, pois motivos

Para te amar tenho demais.

quarta-feira, 23 de julho de 2025

Entre os trópicos dos nossos olhos

Entre os trópicos dos nossos olhos



Vivo entre o Norte e o Sul,

Refiro-me aos paralelos que

Me equilibram, entre climas de

Duvidas e Poesias.

 

Incido-me entre os signos de

Capricórnio e Câncer, ascendente

Ou descendente, apenas paralelos

Não acidentais, apenas zenitais.

  

Agosto não tarda, os ventos

Uivam em descompasso, sigo

O tempo, não decadente,

Ascendente, sempre em busca

De novos horizontes, que não

Consumirá os novos dias, que

Talvez virá.

 

Ouvirei os ventos que vem

Do Norte ou do Sul, levando-me

À magia do momento, juntando os

Nossos corpos, para que eu posso senti-la

em todo lugar.

 

Estou rebuscando as nossas

Fotografias, quando adolescente fomos

Estão meio desbotadas, mas a restauração

Em CorelDRAW, farão com que elas fiquem

melhores do que nas décadas que passaram,

onde os sonhos não nos encontraram,

Para acontecer depois.

 

“Hoje entrei na dança e não vou sair Vem, eu sou criança não sei fingir

(Taiguara).


 

 

Amor sem passaportes

 


O suor copia o meu corpo,

Não me sinto fugidio e

Sim um perene nativo nesta

Terra, entre terras, rios e

pequenas ilhas ou rochedos no mar,

que se debatem entre ondas

a marejar.

 

Não tenho passaporte, desejo

Ser migrante em busca dos

Sonhos acalentados e construídos

Desde décadas passadas, esperando

que não tenha sido em vão.

 

Nem sempre as estrelas brilham

No firmamento, apesar das

Orações sejam fervorosas, não

Ecoa no vento.

 

Nem sempre as declarações de

Amores recônditos são aceitas em

Tempos de paz ou litígios informais.

 

Apenas teses, apenas teses não

Migratórias, sol cósmico, ventos e luzes,

Gotas de chuvas que sangram entre

Os nossos olhares, agora sem raízes,

Sem cores, apenas acenos no porto,

Enquanto a minha barca não aporta.

terça-feira, 22 de julho de 2025

apoesiadeclaudioluzsantamariamadalenarogaispornos

Santa Maria Madalena


 

Santa Maria Madalena, devota-me

Quando testemunha fostes, oração

Perene da ressurreição, testemunha

Ocular, reveladora.

 

Μαρία Μαγδαληνήrogai por nós

Enquanto peregrinamos nos vales da

Vida, em busca da pedra removida

Pela ascensão.

 

Apóstola de Magdala, somos lentos

Como peregrinos para Emaús,

Quando pensamos que jamais chegaremos

para ver a pedra ou o repartir

do pão.

 

Pedra rolada, panos no chão do sepulcro

não caiado, que emanou vida para nos redimir

E buscar a salvação.

 

Cláudio Luz

apoesiadeclaudioluzEntre o sagrado e o profano

Entre o sagrado e o profano


O amor que sinto por você é

Sagrado, sempre sagrado será,

Reverenciado entre o nascer e o

Pôr-do-sol.

 

Sinto as transmutações não

Artificiais das estrelas seculares,

Espiritualmente não nos equivocamos

Quando caminhamos entre sonhos que

Anteverão o que virá.

 

Procuramos o profano, Santo é um só!

Que rege as esferas, que nos circundam,

Entre gotas de chuvas torrenciais, quando

Nos unimos entre encontros, sem

Desencontros que não almejamos que

Se tornem reais.

 

Somos lábios, beijos, abraços em oblações,

Adorações insones, orações que nos

Movem, quando queremos ser um só.

 

Sem nos dividirmos, apenas fomentando a

união do Sagrado e o Profano,

que nos purifica em noites de chão de estrelas...

Caminhos de luzes que brilham em nossos

olhos sem citações, só propósitos

"de ser sempre nós" ou "de continuarmos a ser nós”,

profanos ou sagrados continuaremos a

beber do Cálice Sagrado, em busca de

purificação.

domingo, 20 de julho de 2025

apoesiadeclaudiluzdominicalejuliano

Lua de Saturno

 
Para Maria "Amorzinha" Lúcia


Viajarei para Saturno com você,

Farei alianças de eterno amor,

Entre os anéis, que cobrirão os

Nossos dedos, profusão

De juras, que não se romperão

Entre os outros planetas, que

Nos circundam em noites de luzes.

 

Seremos signos opostos, promessas

Diárias, poeira dos astros, entre

As estrelas e o firmamento que nos criou.

 

Somos naves (especiais) espaciais,

Voamos em absoluto destino, sem

Asas, mas com os corações inflados,

Almas continuas, somos nós, flutuando

Como anjos, almas gêmeas de mundos

Que nos unem desde agora e

Para sempre.

segunda-feira, 14 de julho de 2025

apoesiadeclaudioluz,tolices

Que mundo tolo


 

Que mundo tolo seria este, se eu quisesse

Parar os sonhos antes de acontecer,

Poderia perder a minha infância

Para que a minha adolescência não ver a

idade adulta nascer.

 

Que mundo tolo seria este, se eu não

Segurasse nas mãos dos meus

Pais para dar o primeiro passo.

 

Que mundo cão seria este, se eu não

Derramasse lágrimas pelos que ficaram

Nos caminhos da inexatidão das minhas

Orações.

 

O que será deste mundo, onde pernoito

Entre sonhos, ocasos, mas acordando com

Mais vontade de viver.

 

Seria o mundo tolo?

domingo, 13 de julho de 2025

apoesiadeclaudioluzmeensinetigresa

Me ensine Tigresa



Oh! Tigresa

Quero que me ensines quando

Eu caminhar sob estrelas,

No céu da sua boca, deslizando

Entre os seus lábios, cor de safari,

Entre savanas, ventos uivantes

Sem fim.

 

Ensina-me a te beijar entre o

Kilimanjaro, até as serras que

Circundam as nossas cidades

Eternas, que transcendem entre a

Terra e os céus e o volume dos

Seus cabelos.

 

Ensina-me a te abraçar, como

Se não houvesse precipícios para

Transpor ou muros para pularmos,

Como se não fossemos da mesma

Espécie, em não extinção.  

 

Ensina-me a te querer muito mais,

Mas do que te quero, quando desafias

O tempo que urge, entre ruas desertas

E o ultimo degrau da Igreja Matriz.

 

Não me ensine, jamais a não te amar

Como eu te amo e nem a desejar

Os últimos suspiros que soprará

Quando eu me for.

 

Me ensine Tigresa, ou ensinarei

Você.

 


apoesiadeclaudioluzdominicaleinvernal

O que importa?


O que importa se as rosas dos

Seus lábios não são calientes

Como em maio, nuestros

Sonhos agora de inverno, que

Nos aquecem quando aguardamos

O verão primaveril.

 

O que importa se embaraçamos

Dizeres sem querer, querendo

Nos afogar em plena praia,

Entre nevoas cinzentas que impedem

O sol de nos bronzear.

 

Ah! Infinita beleza, translucida,

Entre Hocus Pocus, juras eternas,

Que transcendem o dia de domingo

Que já nos justificou. 


Entre espirais, sombras que latejam como espíritos

Zodiacais, quando não somos do mesmo

Signo que nos atraiu, entre juras e

Lampejos, cortinas desfeitas, entre

Gritos e sussurros, que nos fascinam.


Entre nuvens e ondas voláteis que

Escorrem entre os nossos dedos,

Quando em apelos perguntamos o

Que importa?

 

Cláudio Luz

quarta-feira, 9 de julho de 2025

apoesiadeclaudioluznumportoseguro

Ao Longe os barcos aportam

Barco no mar por do sol pinturas para a parede • quadros noite, escuro, luz  solar | myloview.com.br 

Ouvirás os barcos, que vão deslizando

Entre os seus sonhos, em busca dos

Meus, quando navegamos no silêncio

Das utopias, entre suaves balanços,

Quando não nos cansamos de singrar,

Entre o mirante, mas próximo dos céus.

 

Somos anjos, não natimortos, não

Importa as semanas em que não

Vivemos, não somos plantas pisadas

Em jardins, Édens talvez.

 

Somos corpos desnudos, ouvindo o

Canto das sereias que tremulam

Nas escuridões dos signos zodiacais

Que permeiam o firmamento, fazendo-nos

Sonhar.

 

Ouvimos faróis que nos guiam em

Reluzentes luzes, não deixando que

Viemos a sangrar entre bancos de areias,

Corais e águas torrenciais, apenas

Águas de navegantes guiados pelas

Estrelas de norte a sul.

 

Somos águas não rasantes, profundas

Em sonhos, delegando áureas, mergulhando

Entre águas turvas, nevoas sublimar,

Amantes embarcados no mesmo porto,

Ancoras deslizantes que não nos amarram

Para irmos a qualquer destino que seja

Do nosso querer. La nave va.

 

Terra à vista!

 

Cláudio Luz