Entre os trópicos dos nossos olhos
Vivo entre o Norte e o Sul,
Refiro-me
aos paralelos que
Me equilibram,
entre climas de
Duvidas e
Poesias.
Incido-me
entre os signos de
Capricórnio
e Câncer, ascendente
Ou descendente, apenas paralelos
Não acidentais, apenas zenitais.
Agosto
não tarda, os ventos
Uivam em
descompasso, sigo
O tempo,
não decadente,
Ascendente,
sempre em busca
De novos
horizontes, que não
Consumirá
os novos dias, que
Talvez virá.
Ouvirei os
ventos que vem
Do Norte
ou do Sul, levando-me
À magia
do momento, juntando os
Nossos corpos,
para que eu posso senti-la
em todo
lugar.
Estou rebuscando as nossas
Fotografias, quando adolescente fomos
Estão meio desbotadas, mas a restauração
Em CorelDRAW, farão com que elas fiquem
melhores do que nas décadas que passaram,
onde os sonhos não nos encontraram,
Para acontecer depois.
“Hoje entrei na dança e não vou sairVem, eu sou criança não sei fingir”
(Taiguara).
Amor sem
passaportes
O suor copia o meu corpo,
Não me sinto fugidio e
Sim um perene nativo nesta
Terra, entre terras, rios e
pequenas ilhas ou rochedos no mar,
que se debatem entre ondas
a marejar.
Não tenho passaporte, desejo
Ser migrante em busca dos
Sonhos acalentados e construídos
Desde décadas passadas, esperando
que não tenha sido em vão.
Nem sempre as estrelas brilham
No firmamento, apesar das
Orações sejam fervorosas, não
Ecoa no vento.
Nem sempre as declarações de
Amores recônditos são aceitas em
Tempos de paz ou litígios informais.
Apenas teses, apenas teses não
Migratórias, sol cósmico, ventos e luzes,
Gotas de chuvas que sangram entre
Os nossos olhares, agora sem raízes,
Sem cores, apenas acenos no porto,
Enquanto a minha barca não aporta.
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