Quanto eu te via no Malecon
Quando eu passeava no Malecon,
0 mar marejava no seu silêncio,
Enternecido eu era, mergulhando
Entre ondas, raios de silibrinas
Emanados dos faróis do
“Selead Beam”, reluzentes
Como os brilhos dos seus olhos cor luscos
Fuscos.
Coração rompante que me doía, sem
Dó, minhas pernas que não rimavam, pois
Tremulas estavam em derredor.
Dançava tangos a la porteño,
Entre as minhas correntes sanguíneas,
Latejos na fronte, lábios ressequidos,
Pra cantarolar frases dúbias,
Incertezas do seu amor, agora distante.
Ressuscito-me, busco de novo o Malecon,
Deito-me para fitar as estrelas, antevejo
O mar não revoltoso, mas sereno entre o
Marejar das ondas perfeccionistas
Que agora vem me surfar.
El paredon que agora ampara
O fumegante, que queima o meu corazon
Que clama por um “mojito”
Apimentado, na La bodeguita del
Almada.
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