Ao Longe os barcos aportam
Ouvirás os barcos, que vão deslizando
Entre os seus
sonhos, em busca dos
Meus, quando
navegamos no silêncio
Das utopias,
entre suaves balanços,
Quando não nos
cansamos de singrar,
Entre o
mirante, mas próximo dos céus.
Somos anjos,
não natimortos, não
Importa as
semanas em que não
Vivemos, não
somos plantas pisadas
Em jardins,
Édens talvez.
Somos corpos
desnudos, ouvindo o
Canto das sereias
que tremulam
Nas
escuridões dos signos zodiacais
Que permeiam
o firmamento, fazendo-nos
Sonhar.
Ouvimos faróis
que nos guiam em
Reluzentes luzes,
não deixando que
Viemos a
sangrar entre bancos de areias,
Corais e águas
torrenciais, apenas
Águas de
navegantes guiados pelas
Estrelas de
norte a sul.
Somos águas
não rasantes, profundas
Em sonhos,
delegando áureas, mergulhando
Entre águas
turvas, nevoas sublimar,
Amantes embarcados
no mesmo porto,
Ancoras deslizantes
que não nos amarram
Para irmos a
qualquer destino que seja
Do nosso
querer. La nave va.
Terra à
vista!
Cláudio Luz
Nenhum comentário:
Postar um comentário