Entre o sagrado e o profano
O amor que sinto por você é
Sagrado, sempre sagrado será,
Reverenciado entre o nascer e o
Pôr-do-sol.
Sinto as transmutações não
Artificiais das estrelas seculares,
Espiritualmente não nos equivocamos
Quando caminhamos entre sonhos que
Anteverão o que virá.
Procuramos o profano, Santo é um só!
Que rege as esferas, que nos circundam,
Entre gotas de chuvas torrenciais, quando
Nos unimos entre encontros, sem
Desencontros que não almejamos que
Se tornem reais.
Somos lábios, beijos, abraços em oblações,
Adorações insones, orações que nos
Movem, quando queremos ser um só.
Sem nos dividirmos, apenas fomentando a
união do Sagrado e o Profano,
que nos purifica em noites de chão de estrelas...
Caminhos de luzes que brilham em nossos
olhos sem citações, só propósitos
"de ser sempre nós" ou "de continuarmos a ser
nós”,
profanos ou sagrados continuaremos a
beber do Cálice Sagrado, em busca de
purificação.
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