sexta-feira, 25 de abril de 2025

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Ascenção da Meia Lua/Crescente


Ascenção da Meia Lua,

Ascenção da Lua Crescente,

Estrelas ascendentes,

Centro cósmico que emana amor, não como

Entretenimento casual.

Somos nuvens que plainam, pontilhando o

Firmamento, agora de gotas desatilhadas

Que chamamos chuvas, agora outonal.

Abril, agora desatinado dá lugar

Ao Maio, oriundo da deusa Maia, que gerou

O deus Hermes, entre plêiades que ofuscam

O que deveriam ser proclamados em cima

Dos telhados, que agora só ostentam

Limos.

Agora somos semial, quando caminhamos em

Busca das outras fases da lua, que nos

Completará com o irmão sol que não

Tem fases, mas emana o calor que nos inflama

Em suplicas amorosas, para chegarmos

Ao pacto da contemplação, entre as

Idas do sol e as vindas da lua.

 

Cláudio Luz

quarta-feira, 23 de abril de 2025

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São Pixinguinha


Salve o Dia Nacional do Choro

 

Valei-me São Pixinguinha, que agora

Estás no céu, tocando um chorinho

Para eu não chorar, por falta de carinho

E nem lágrimas em meu olhar.

 

Entre rosas, o meu coração agora:

Bate feliz, entre lamentos, danço, entre

“O riso, a fé, a dor, em sândalos olentes, cheios de sabor
Em vozes tão dolentes, como um sonho em flor.

(Pixinguinha)”.

 

Com pensamentos carinhosos, apenas te acompanho,

Numa contradança, ao som dos “Oito

Batutas”, dois da pra lá, dois pra cá, ao

Embalo do “Vou vivendo”, danço,

Balançando o meu corpo, como “Carinhoso”

Sou.

 

Quando o meu coração bater feliz...

São Pixinguinha, rogai por mim!

 

Cláudio Luz

sábado, 19 de abril de 2025

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GETSÊMANI, GABATÁ E GÓLGOTA


O que somos diante do Getsêmani,

Quando não oramos por nossas redenções

Prometidas!

 

O que faríamos no Gábata, diante de

Um julgamento injusto, seriamos mais

Um a clamar por Barrabás?

Qual seria a nossa resposta mais proeminente no

Gólgota, seria como a maçãs

Do nosso rosto que não tem a forma de poesia.

 Será que?

 “a morte de Jesus foi a doce e afável troca singular em amor.”

 ?

 Afinal foi o advogado, que apesar de morto e ressuscitado, ainda

Procura redimir os nossos pecados latentes.

E como latentes os são.  

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Elegia para Minha Mãe Maria da Glória da Luz Souza (Glorinha)*


A madrugada calou-se, transformando-se numa

Manhã cinzenta, talvez bela.

O dia em lágrimas se desmancha!

A chuva agora é um Tributo de Deus por

Ter lhe chamado para não viver, mais entre nós.

Já não está mais aqui, agora é a sua aura espiritual

Que nos fortalece.

Choro como filho, como poeta, agora são

Pensamentos em adágio.

Relembro as lições de vida que me propôs, como se

Em viagens estivéssemos.

Agora as palavras são sufocadas pelo esquife que

Adorna o seu corpo, agora inerte.

És rosas perfumadas, deixando para nós

Um rastro de lembranças, és agora a

Esperança de Deus a nos consolar.

Deus é bom!

Deus é Pai

Deus agora é o amor

Que nos consolará.

Agora divago procurando entender o “Vigiai e Orai”,

pois não sabia que seria nesta madrugada e creio que

Ele te buscou, por que estava pronta para esta

Viagem infinita, que nos consola de um dia estarmos

Juntos!

Mãe, agora renascentes para Honra e Glória do

Nosso Senhor Jesus Cristo, que agora nos consola.

Em nome do Pai e do Espirito Santo. Amém! 

 

Cláudio Luz – *Em 27 de outubro de 1992


Jesus Amado

Jesus Amado



Eu te suplico, banha-me com o seu amor,

Cingi-me com tua cruz,

Apaga os meus pecados cobrindo-me

Com o vosso Santo Manto.

Envolve-me com os espinhos com que

Fostes coroados,

Prega as minhas dúvidas com os santos cravos

Que te sustentaram na cruz.

Devolve-me os açoites que recebeste

Por mim.

Ah! Jesus Amado

O meu corpo vive entre os seus milagres

Diuturnos que me envolvem todos os dias,

Nessa peregrinação que são bálsamos

E tormentos, pelos fatos que se avizinham

Entre o nascer e o pôr-do-sol.

Daí nos as nuvens para ascender a ti

E encontrar refúgio no vosso infinito amor.

Venha Senhor Jesus

Abre os nossos braços em cruz

Para que não nos omitamos negando

Amor aos nossos irmãos.

sábado, 5 de abril de 2025

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Entre chaves


Tens amanheceres fechados,

Prenuncio de chuvas torrenciais, que

Os raios do sol as afastarão no tempo

Oportuno.

 

Tem amores que se entreabrem em

Pétalas, exalando fragrâncias, enebriando

Os nossos pensamentos, corações,

Não de lutos.

 

Tem promessas profundas, sinceras,

Que nos amantes não se tornam

vulgar.

 

Tem os nossos olhares observadores

Que amanhece, cheio de amores e

Promessas que não se perderá

No vácuo dos eclipses, luas de sangue,

Sol que não se põe e o nosso amor

Que nunca irá fenecer entre chaves.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

apoesiadeclaudioluz-Paquera, Namoro ou Assedia-se

 

Paquera, Namoro ou Assedia-se


Onde andará as magias da paquera, do namoro?

Onde andará

O fiu-fiu,

O piscar de olhos,

Beijos na face,

O psiu,

Os galanteios,

Os encontros furtivos,

As garatujas em forma de poesias,

As embalagens de Sonhos de valsa,

                             Serenata de amor,

                             O saquinho de pipoca,

                             A embalagem de chicletes

Que eram guardas entre folhas de cadernos como

Eternas recordações.

Onde estarão os beijos roubados no escurinho

Das matineis, o pegar na mão e o alerta:

Meu pai tá vindo ali. Só inocentes risos.

Infâncias e adolescências ganhas, hoje tudo é assedio, o

Que era antes paqueras!