segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

Cahiers du poésie,


Ventanias soltas em pleno

Verão, apenas sonhos quadriláteros.

Apalavro:

L'amour (o amor)

Ma vie (minha vida) 

Forêt (floresta)

Ruisseau (riacho)

Soleil (sol)

Lune (lua)

Étoile (estrela)

Montagne (montanha)

Océan (oceano)

Fleur (flor)

Maintenant (agora)

 

É agora ou nunca, o ano se

Esvai, não corro atrás do tempo,

Sou agora o tempo não atribulado,

Singro para terra firme, seus

Braços arredios envolve-me,

Submeto-me ao futuro, tão

Perto como nunca.

 

Abraço os meus cadernos de poesias,

Deleito-me entre versos, tergiverso

Entre estrofes, não me pauto.

 

Imagino, palavras soltas juntam-se

Aos meus sentimentos, pendões de

Esperanças tremulam, a minha

Voz poéticas não declama o

Até muito em breve.

 

Beijo as lágrimas noturnas, não soluço,

Balbucio nos seus ouvidos,

Acalmo o tempo, itinerante sigo

Por caminhos nunca D’antes...

 

Aceno o teu corpo na distância,

Palavras, palavras encadernadas me

Alentam, sonhos desabam, o amanhã,

Ah! Haverá com os seus haveres e

Deveres, que flutuam entre páginas

Em branco, esperando o versar dos

Seus olhos que agora fita o horizonte

Perpétuo, enquanto caminhamos em

Passos retos, o futuro nos proverá.

 

Somos páginas, somos cadernos

De poesias, que nos espreitam

Em métricas não obscenas e rimas

Que nos convém.

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