Cahiers du poésie,
Ventanias soltas em pleno
Verão,
apenas sonhos quadriláteros.
Apalavro:
L'amour
(o amor)
Ma vie
(minha vida)
Forêt
(floresta)
Ruisseau
(riacho)
Soleil
(sol)
Lune
(lua)
Étoile
(estrela)
Montagne
(montanha)
Océan
(oceano)
Fleur
(flor)
Maintenant (agora)
É agora ou nunca, o ano se
Esvai, não corro atrás do tempo,
Sou agora o tempo não atribulado,
Singro para terra firme, seus
Braços arredios envolve-me,
Submeto-me ao futuro, tão
Perto como nunca.
Abraço os meus cadernos de poesias,
Deleito-me entre versos, tergiverso
Entre estrofes, não me pauto.
Imagino, palavras soltas juntam-se
Aos meus sentimentos, pendões de
Esperanças tremulam, a minha
Voz poéticas não declama o
Até muito em breve.
Beijo as lágrimas noturnas, não soluço,
Balbucio nos seus ouvidos,
Acalmo o tempo, itinerante sigo
Por caminhos nunca D’antes...
Aceno o teu corpo na distância,
Palavras, palavras encadernadas me
Alentam, sonhos desabam, o amanhã,
Ah! Haverá com os seus haveres e
Deveres, que flutuam entre páginas
Em branco, esperando o versar dos
Seus olhos que agora fita o
horizonte
Perpétuo, enquanto caminhamos em
Passos retos, o futuro nos proverá.
Somos páginas, somos cadernos
De poesias, que nos espreitam
Em métricas não obscenas e rimas
Que nos convém.
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