Os moinhos de vento natalinos
É natal, o vento sopra favorável,
Aragens afaga os nossos corpos,
A estrada é longa até Belém,
Somos Dom Quixote de La Mancha,
Ao extremo.
O Natal não nos faz ingênuo,
Sonhamos o sonho impossível,
Inatingível é o destino.
Não somos fidalgos e nem empobrecidos,
Somos a esperança latente de um
Novo caminhar, não importando o
Jeito, o destino é o objetivo, a
Manjedoura nos espera.
Continuamos andantes, estandartes
Prosperam, é a razão de querermos
Beijar o sol e afagar a lua.
As estrelas nos hospedam, antes
Lotadas negou arrego a Mãe do Salvador.
Ouvimos o vai e vem dos pastores, a
Estrela D’Alva jubilosa nos clareiam,
Somos luzes.
Enfim! O Salvador está entre nós,
Os ventos dos moinhos entoam uma nova
Canção de ninar.
Estamos salvos!
Cláudio Luz
Nenhum comentário:
Postar um comentário