terça-feira, 23 de dezembro de 2025

APOESIADECLAUDIOLUZQUIXOTIANA

 Os moinhos de vento natalinos

 




É natal, o vento sopra favorável,

Aragens afaga os nossos corpos,

A estrada é longa até Belém,

Somos Dom Quixote de La Mancha,

Ao extremo.

 

O Natal não nos faz ingênuo,

Sonhamos o sonho impossível,

Inatingível é o destino.

 

Não somos fidalgos e nem empobrecidos,

Somos a esperança latente de um

Novo caminhar, não importando o

Jeito, o destino é o objetivo, a

Manjedoura nos espera.

 

Continuamos andantes, estandartes

Prosperam, é a razão de querermos

Beijar o sol e afagar a lua.

 

As estrelas nos hospedam, antes

Lotadas negou arrego a Mãe do Salvador.

Ouvimos o vai e vem dos pastores, a

Estrela D’Alva jubilosa nos clareiam,

Somos luzes.

Enfim! O Salvador está entre nós,

Os ventos dos moinhos entoam uma nova

Canção de ninar.

Estamos salvos!

 


Cláudio Luz

Nenhum comentário:

Postar um comentário