Aproxime-se
Aproximamo-nos das esferas
Celestes, os Cânticos dos
Cânticos nos atraem,
Somos Atraídos, talvez.
O Senhor da geometria nos fazcina
ou
Fascina com as luzes do
Natal.
O Advento anunciado todos
os dias nos interroga:
Quem sou eu neste Advento,
sou o
Próximo?
Sou o angustiado que sofre
no silêncio
Da noite?
Sou o que está nas grades
das prisões?
Sou o enfermo que pereço
no leito hospitalar?
Paro e medito: Quem sou “Eu”
neste contexto
Consumista, aonde a
indiferença pelo
Próximo nos faz alheios
aos sofrimentos.
Enquanto me perco nas redes sociais
Desejando apenas um bom
Natal,
Um Feliz Ano Novo, talvez
Para alguém dizer: Ele se
lembrou de mim.
Sigo calado, aproximo das
manjedouras em cada calçadas,
Ou becos que abrigam um
Jesus
Que vive, ou é desprezado
Em muitos corações.
Então é Natal! aproxime-se,
interrogue-se:
Quem é você neste contexto?

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